Gildo Assis, 30 anos de serviço à PM no Amazonas

Gildo entrou na Polícia Militar do Amazonas no dia 1º de abril de 1993 e desde então fez diversos cursos de aperfeiçoamento e já recebeu medalhas de tempo de serviço e promoções

Gildo Assis, 30 anos de serviço à PM no Amazonas Militar Gildo Assis é atualmente 2º Tenente Notícia do dia 01/04/2023

Da Redação - Nesse dia 1º de abril de 2023, o  militar Gildo Assis, que é 2º Tenente do Quadro de Oficiais Policiais Militares (QOPM) do 11º Batalhão de Polícia Militar de Parintins (11º BPM), completa 30 anos de serviços prestados através da segurança pública aos cidadãos do Amazonas. Gildo entrou na Polícia Militar do Amazonas no dia 1º de abril de 1993 e desde então fez diversos cursos de aperfeiçoamento e já recebeu medalhas de tempo de serviço e promoções.

 

Como funcionário público na cidade, ele é bastante inserido na comunidade. Lembro que na década de 90, conheci o então soldado Gildo.  Ainda na Rua Acioly Teixeirano bairro de São Vicente de Paulo. Quando ele começava a carreira como Soldado da Polícia Militar.   

Aliás, no meu bairro de São Vicente, na minha época de curumim, nós tivemos grandes pessoas em atividades na Polícia Militar, que prestavam excelente serviços. Tinha o seu Francisco Nazaré, grande figura até hoje no Bairro. Seu Nazaré teve de ser reformado da Polícia Militar, na década de 90, depois que caiu de um cavalo, quando estava treinando o adestramento do animal, numa das primeiras turmas da cavalaria na cidade. Ele acabou, na queda, fraturando as pernas.  Tinha o seu Sargento Carlily, militar com cara de bravo, mas altamente delicado e sensível aos problemas na nossa época no Bairro. Sargento Carlily, infelizmente, faleceu de forma brusca de infarto.

 

Também no nosso bairro de São Vicente, tinha o Tenente A Brasil. Ele morava na rua “de trás”, como a gente costuma falar. Infelizmente, o Tenente Brasil faleceu em 2022, vítima do desgraçado  vírus da covid-19. O Brasil tinha acabado de receber promoção da PM.

 

Não poderia deixar de citar aqui o Sargento Josimar Santarém. Hoje reformado da PM e da minha época de São Vicente. Seu Josimar costumava brincar de ser da época quando o policial militar carregava a viatura, por não ter gasolina e tiravam mais de 30h de serviço ininterruptos. Pois, assim, foram quase todos da turma da PM da década de 80. Apesar do pouco estudo, pois seu Josimar preferiu trabalhar e ajudar os demais irmãos a estudarem, eu nunca conheci alguém tão crente da nossa democracia, como ele.

 

Também lembro do Sargento Fonseca e o do Policial Salatiel, nossos vizinhos no mesmo bairro do Ropoca, como era chamado também o São Vicente. Sargento Fonseca, aliás, mesmo reformado, manteve por longos anos a prestação de serviço no Pelotão Mirim.

 

Esses que citei, todos são da minha época de Curumim no bairro São Vicente. É preciso citar, pois são seres humanos que, às vezes, quando reformados, dificilmente recebem alguma homenagem.

Aliás, retomando um pouco, a minha Rua Acioly Teixeira, onde moravam o Gildo Assis, o hoje Sargento reformado Josimar Santarém e o saudoso Sargento Carlily, no São Vicente, leva o nome do ex-vereador Acioly Ribeiro Teixeira, que atuou na Câmara de Parintins, na chamada 3ª Legislatura, entre os anos de 1956 – 1959. Acioly Ribeiro  Teixeira, como vereador, também foi líder na Câmara de Parintins, do Prefeito Lourival Rebelo D'Albuquerque Filho. Seu Acioly é pai do grande advogado e de saudosa memória Algenor Teixeira, o Satuca. Seu Satuca, torcedor apaixonado e sócio do Boi Garantido, foi Procurador do Município e da Câmara e é pai do atual  subcomandante da Polícia Militar do Amazonas (PMAM), coronel Algenor Maria da Costa Teixeira Filho.

 

Mas, de volta ao Gildo Assis que faz 30 anos de serviço, é preciso reconhecer essa data memorável. Essas três décadas de atuação de Gildo Assis. Gildo que faz um trabalho não apenas na segurança pública, mas junto à Comunidade Católica de Parintins. Ele, até para melhorar como comunicador, ingressou na UFAM e fez o curso de Comunicação Social. Como jornalista e radialista, atua no programa do movimento católico Terço dos Homens, na Rádio Alvorada. 

Trinta anos de atividade na segurança pública precisa ser registrado não só pelo Gildo, mas em nome de quem chegou até aqui. Afinal, é um trabalho que, às vezes, as pessoas não conseguem dizer, mas posso afirmar: é perigoso. É diferenciado de outro serviço público. Pois, quando o policial ou a policial sai do seio da família, às vezes não sabe se vai retornar.

 

Em todos os segmentos, seja público ou privado, tem seus erros e acertos. Na Polícia não é diferente.  Uma passagem bíblica afirma: quem não tem pecados, que atire a primeira pedra. Mas, a profissão de risco maior é na PM.

 

O Militar Gildo na Ilha é o rosto do Proerd (Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência), que consiste em um esforço cooperativo estabelecido entre a Polícia Militar, a Escola e a Família. Em época na qual assistimos o Brasil na triste realidade da violência entre alunos, é preciso exaltar mais o esforço de programas como o Proerd.

Faço aqui um breve registro e me permita compartilhar o texto que você fez pelos teus 30 anos (acesse aqui) em prol à segurança do cidadão amazonense e do cidadão do Baixo Amazonas. Afinal, 30 anos não são três minutos, três dias, três semanas, três anos. São três décadas. Obrigado pelo serviço prestado. E também extensivo a todos que completam em 2023 igual tempo na PM.

 

Texto: Hudson Lima - Jornalista (DRT 0001658/AM)

Edição: Mayara Carneiro - Jornalista (DRT 0001029/AM)

Fotos: Redes Sociais