Porto principal de Parintins segue interditado, Balsas estão prontas em Manaus e Porto Improvisado é o reclame da população nesse final de 2022

As Balsas Flutuantes estão prontas, e conforme informações oficiais, aguardam apenas o nível do rio Tarumã, em Manaus, subir para dar condições de transportar até Parintins, já que o local onde fica o estaleiro está muito baixo. 

Porto principal de Parintins segue interditado, Balsas estão prontas em Manaus e Porto Improvisado é o reclame da população nesse final de 2022 Acesso a Balsa do Porto Improvisado fica só lama em dia de chuvas Notícia do dia 28/12/2022

Infelizmente o Cais do Porto de Parintins, na área urbana funcionou capenga esse ano de 2022. Parou de funcionar, pois teve a retirada de tráfego para o desenvolvimento da operação de desconexão dos módulos navais visando a troca de chapas do fundo e costado dos flutuantes em 18 de julho de 2022. Antes disso, ocorreu interdição pela queda do muro de arrimo. Nova paralisação. Sempre o prejudicado é o usuário. O Porto é responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. A obra de correção do muro de arrimo custou mais de R$ 6,5 milhões de reais em 2022. 

A população cobra de imediato  os vereadores, as vereadoras, prefeito e deputados que pegaram votos na cidade. Com a mudança de governo federal tem a esperança de uma agilidade maior. Ou não. Várias reuniões, requerimentos e pronunciamentos na Câmara já foram feitos. Até reunião entre Prefeitura e Marinha do Brasil. 

Sem as balsas. Sem Porto. A previsão, segundo o site da ANTAQ, e a retomada do serviço do Porto de Parintins entre os dias 03 de janeiro ou até 03 de abril de 2023. Ou seja, quase mais 100 dias de espera. As Balsas Flutuantes estão prontas, e conforme informações oficiais, aguardam apenas o nível do rio Tarumã, em Manaus, subir para dar condições de transportar até Parintins, já que o local onde fica o estaleiro está muito baixo. 

Temos um Porto Improvisado, que já diz tudo. É Porto Improvisado. Na realidade é o acesso até a balsa flutuante desse porto provisório que surge o maior problema ao passageiro e demais usuários. Pois qualquer chuva surge lama e lama. Perigo de acidente para todos.  E como tem chovido bastante na ilha nesse mês de dezembro a reclamação é geral.

Passageiros bravos e cobram maior infraestrutra na área portuária improvisada de acesso aos barcos. Carregadores, estivadores, tricicleiros, taxistas, mototaxistas e prestadores de serviço de caminhões e aplicativos reclamam do valor cobrado em cada entrada no local. Os donos de embarcação e marítimos escutam todos os dias de chuva a reclamação. 

Tomara em 2023 possa retornar o pleno funcionamento. É o que a população espera.

A novela Porto de Parintins e seus problemas existe há mais de 15 anos, desde quando acabaram com o “Antigo Trapiche”. É problema e mais problemas. E aja dinheiro do contribuinte para cada reforma ou adequação.

 

DUAS EMPRESAS TEM CONTRATO VIGENTE COM O GOVERNO FEDERAL NO PORTO DE PARINTINS

 

Duas empresas ganharam contratos e recebem do governo federal com contrato vigente até 2024 no Porto de Parintins. A COMSERVIÇO LTDA, inscrita no CNPJ sob o nº 03.552.884/0001-85, tem contrato de Cobertura Contratual modalidade “O&C" valor superior a R$ 29 milhões de reais para a prestação dos serviços de Operação, Manutenção e Regularização das Instalações Portuárias Públicas de Pequeno Porte (IP4), localizadas nos municípios de Barreirinha, Boa Vista Do Ramos, Itapiranga, Maués, Nhamundá, Parintins, Silves, Urucará, São Sebastião do Uatumã e Vila Amazônia no Estado do Amazonas.

E a Empresa R PEOTTA ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA CNPJ 00.188.111/0001-73 que tem contrato de "supervisão dos serviços de operação, manutenção e regularização das instalações portuárias públicas de pequeno porte - ip4, localizadas nos municípios de Barreirinha, Boa Vista do Ramos, Itapiranga, Maués, Nhamundá, Parintins, São Sebastião do Uatumã, Silves, Urucará, Vila Amazônia (Parintins), Apuí, Borba, Humaitá, Manicoré, Nova Olinda do Norte, Novo Aripuanã, Urucurituba, Autazes, Barcelos, Careiro da Várzea, Itacoatiara - Novo Terminal, Itacoatiara, Novo Airão, Santa Isabel do Rio Negro e São Raimundo (Manaus), no estado do Amazonas; Cai N'água (Porto Velho) e Guajará-Mirim, no estado de Rondônia e Caracaraí, no estado de Roraima, lote A”. Valor do contrato global R$ 9.264.757,03 (nove milhões, duzentos e sessenta e quatro mil, setecentos e cinquenta e sete reais e três centavos), vigência até dia 18/02/2024.

 

DA REDAÇÃO 

(92) 991542015 

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