O empresário Saullo Vianna, deputado estadual eleito, continua preso no Centro de Detenção Provisória Masculino II (CDPM II), no quilômetro 8 na BR 174, para onde foi levado na última sexta-feira.
No domingo, o advogado Marco Aurélio Choy, ingressou com habeas no plantão do Tribunal Regional Federal (TRF 1ª Região), mas o pedido, foi negado.
Saullo Vianna foi recolhido ao xadrez a pedido do Ministério Público Federal, que investiga um esquema de vazamento de informações privilegiadas no Tribunal Regional Eleitoral TRE-AM durante as eleições de outubro. Tal esquema, tinha participação do funcionário TRE-AM Wagner Oliveira Avinte da Silva. Wagner foi preso e agora é o principal delator e colabora com a Polícia Federal e Ministério Público Federal.
Solidário e silêncio
Na cidade de Parintins, onde Saullo teve 6 mil votos. Um misto de espanto, solidariedade, chacota e silêncio, ocorre com os apoiadores e cabos eleitorais.
Alguns como os jovens Neto Brelaz, Naldo Lima e o ex-vereador Jaime Lobato prestaram solidariedade sobre a prisão com mensagens de apoio e fotos nas redes sociais. Outros aliados de primeira, preferiram o silêncio.
Aliados e alguns familiares do vice-prefeito Tony Medeiros (PSD), que perdeu a eleição de deputado estadual, fizeram chacotas sobre a prisão de Saullo. Inclusive a diretora do Hospital Regional de Parintins.
Já no meio político a situação é avaliada com espanto e cautela. Ao menos até se revelada os autos do processo. A prisão temporária de Saullo Vianna termina na terça-feira. Agora, se os advogados conseguirem a soltura é antes. Também a prisão pode ser transformada em prisão preventiva. Ou seja, sem data específica de liberdade.
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