Marcos Rotta deixou PSDB pois queria ser candidato a governador do Amazonas

Rotta sustentou que o próprio PSDB o fez criar a expectativa de ser candidato ao governo do Estado.

Marcos Rotta deixou PSDB pois queria ser candidato a governador do Amazonas O Político disse que permanece na função de vice-prefeito de Manaus Notícia do dia 08/08/2018

Após tornar pública a decisão de deixar o PSDB, o vice-prefeito de Manaus Marcos Rotta afirmou, na manhã desta terça-feira (7), que “não merecia” o tratamento dispensado pelo partido nas articulações que culminaram na aliança dos tucanos com PSD do senador Omar Aziz, candidato ao governo do Estado.

“Era o presidente do Diretório Municipal do PSDB e fiquei no córner das discussões. Não merecia isso”, disse Rotta, em conversa com a coluna SIM&NÃO. Ele afirmou que se desfiliou do partido para deixar os tucanos “à vontade”. “Não posso dizer que estou saindo feliz. Não idealizei isso”.

Rotta sustentou que o próprio PSDB o fez criar a expectativa de ser candidato ao governo do Estado. Tanto que ele recebeu a recomendação de deixar a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf) a fim de ficar apto para a candidatura.

“Acalentei o que me acalentaram: ser candidato ao governo. Pediram pra eu me preparar”, comentou, ao acrescentar: “Vou esperar chegar a minha vez”. Ele afirmou que não foi sequer consultado sobre as negociações para a campanha ao governo do Estado.

“Assim como ajudei a construir a eleição de 2016, acho que tinha o mínimo de direito de construir a 2018”, disparou. “Não passou por mim nenhum tipo de informação, consulta, nada. Até dez dias atrás nosso candidato não era o Omar. As coisas mudaram de forma repentina, o que causou meu descontando”.

Marcos Rotta assegurou que sai do PSDB, mas ficará na vice-prefeitura. Ele não tem definição para qual partido irá migrar. Sobre o prefeito Arthur Neto, que bancou a candidatura do filho Arthur Bisneto como candidato a vice de Omar Aziz, Rotta disse não guardar mágoas.

“Não travei guerra com o Bisneto. Nunca manifestei o desejo de ser vice”, comentou. “Se depender de mim a minha relação (com o prefeito) e admiração vai continuar”. Ele também negou ter recebido convite para atuar como secretário na gestão Amazonino Mendes.

Fonte: Coluna Sim&Não do Jornal Acritica de Manaus