Suspeito de matar adolescente em Borba é linchado e queimado em via pública

População invadiu quartel da PM, onde ele estava preso, para matá-lo. SSP vai mandar patrulha de choque para identificar envolvidos no crime

Suspeito de matar adolescente em Borba é linchado e queimado em via pública Notícia do dia 09/07/2018

BORBA AM: Gabriel Lima Cardoso, de 18 anos, foi linchado no início da noite deste domingo no município de Borba, a 151km de Manaus. Ele estava preso, suspeito de matar, no último dia 4, uma adolescente de 14 anos com 16 facadas.

O linchamento de Gabriel aconteceu em via pública no município, depois que dezenas de pessoas invadiram o quartel da Polícia Militar do município, onde ele estava preso, e o tiraram de lá. De acordo com o secretário de Segurança do Estado, coronel Anésio Paiva,alguns policiais chegaram a ser feridos pela população na invasão ao quartel. “Como o crime causou muita comoção na cidade, levamos o preso para o quartel por motivos de segurança, mas as pessoas invadiram o local. Era muita gente”, afirmou o coronel.

As imagens a que a reportagem teve acesso são impublicáveis. Elas mostram dezenas de pessoas completamente ensandecidas diante do preso já inconsciente. Em frente a uma viatura da Polícia Militar, eles espancam incessantemente Gabriel, com duros golpes na cabeça, pedradas, pauladas e chutes.

Dois homens, então, pegam o corpo e colocam em cima da viatura, para exibi-lo para a multidão. Com o corpo exposto, mais pessoas batem na cabeça de Gabriel, filho de um pastor do município, até o local abrir de tanto sangue, em uma cena chocante. Depois disso o corpo é levado para a rua, onde um pneu já está em chamas e é atirado no fogo. A multidão, com os celulares nas mãos para registrar a cena, chega a comemorar na hora que o corpo é colocado nas chamas. Gabriel Lima Cardoso, de 18 anos, foi linchado no início da noite deste domingo no município de Borba, a 151km de Manaus. Ele estava preso, suspeito de matar, no último dia 4, uma adolescente de 14 anos com 16 facadas.

O linchamento de Gabriel aconteceu em via pública no município, depois que dezenas de pessoas invadiram o quartel da Polícia Militar do município, onde ele estava preso, e o tiraram de lá. De acordo com o secretário de Segurança do Estado, coronel Anésio Paiva,alguns policiais chegaram a ser feridos pela população na invasão ao quartel. “Como o crime causou muita comoção na cidade, levamos o preso para o quartel por motivos de segurança, mas as pessoas invadiram o local. Era muita gente”, afirmou o coronel.

As imagens a que a reportagem teve acesso são impublicáveis. Elas mostram dezenas de pessoas completamente ensandecidas diante do preso já inconsciente. Em frente a uma viatura da Polícia Militar, eles espancam incessantemente Gabriel, com duros golpes na cabeça, pedradas, pauladas e chutes.

Dois homens, então, pegam o corpo e colocam em cima da viatura, para exibi-lo para a multidão. Com o corpo exposto, mais pessoas batem na cabeça de Gabriel, filho de um pastor do município, até o local abrir de tanto sangue, em uma cena chocante. Depois disso o corpo é levado para a rua, onde um pneu já está em chamas e é atirado no fogo. A multidão, com os celulares nas mãos para registrar a cena, chega a comemorar na hora que o corpo é colocado nas chamas.

PUBLICIDADE

Segundo o secretário, a Polícia Civil já havia até solicitado à Justiça para que Gabriel, preso neste domingo, fosse transferido para Manaus justamente por questões de segurança. “Infelizmente não deu tempo”, lamentou.

Investigações

De acordo com o secretário de Segurança, todas as pessoas envolvidas no crime serão identificadas e punidas. “Podem ser 30, 40, não importa. Quantas forem nós vamos identificar e prender”, afirmou ele, acrescentando que os responsáveis pelo linchamento cometeram, além do homicídio, lesão corporal e dano ao patrimônio público.

Um patrulhamento de choque será enviado à Borba na manhã desta segunda-feira, com quatro policiais civis - sendo dois delegados e dois escrivães - e mais 18 policiais militares para reforçar a segurança no município e também para iniciar as investigações do crime.

Fonte: Jornal Acritica de Manaus