O aeroporto de Parintins Júlio Belém foi declarado no dia 28 de junho em situação anormal caracterizada como situação de emergência pelo prazo de 90 dias, prorrogável até 180 dias. O motivo é a impossibilidade de operação, com segurança, face a necessidade de rápida resposta do Poder Público, para ações de recuperação da infraestrutura de todo o aeroporto, quanto a manutenção das torres de controle, a pavimentação das pistas, a sinalização da pista, e a completa recuperação do prédio. Segundo o DECRETO Nº 037/2018/PGMP, publicado no diário oficina dos municípios no dia 03 de julho e assinado pelo prefeito Bi Garcia, pela advogada Anacley Garcia Araújo da Silva Procuradora Geral do município e Samuel Luís Reis da Silva
Coordenador Municipal de Defesa Civil, foi considerada possível interdição do aeroporto Júlio Belém, pela Agência nacional de Aviação Civil – ANAC, por estar em inconformidade com requisitos essenciais para operações aéreas. Ainda necessidade de medidas urgentes e excepcionais para evitar consequências catastróficas à segurança das operações aéreas no local. A presença do aterro sanitário bem próximo ao aeroporto que atrai uma grande quantidade de aves de rapina ( urubus de cabeça preta) que se constitui em perigo iminente para as operações aéreas nessa região foi outro fator.
No decreto fica autorizado a mobilização de todos os órgãos municipais para atuarem sob a coordenação da Secretaria Municipal de Obras - SEMOSB, coordenado pelo secretário Matheus Assayag.
Segundo o artigo 3º do decreto de anormalidade " Com base no Inciso IV do artigo 24 da Lei nº 8.666 de 21.06.1993, sem prejuízo das restrições da Lei de Responsabilidade Fiscal (LC 101/2000), ficam dispensados de licitação os contratos de aquisição necessários às atividades de resposta na prestação de serviços, obras e bens, desde que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 (Cento e oitenta )dias consecutivos e ininterruptos, contados a partir da publicação deste Decreto, vedada a prorrogação dos contrato".
A reportagem do site ParintinsAmazonas manteve contato com o diretor do aeroporto, Jean Jorge, que afastou qualquer possibilidade do fechamento do pouso e decolagem. Segundo Jean, o decreto é justamente para ser realizado o serviço de manutenção, manter a normalidade do funcionamento e afastar qualquer possibilidade de interdição.
Desde ano de 2010 o aeroporto de Parintins já foi fechado por ordem Federal e pela ANAC pelo menos três vezes. Isso causa prejuízos para a locomoção dos passageiros e a economia da cidade.
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