Garoto espera há 4 meses anestesia em Hospital de Ipixuna para fazer cirurgia

A situação do Hospital está tão complicada que os pacientes estão tendo que levar lençol de casa para cobrir as camas porque no hospital não tem, os pacientes também estão tendo que comprar alguns medicamentos para fazer os tratamentos porque também não t

Garoto espera há 4 meses anestesia em Hospital de Ipixuna para fazer cirurgia Faixada do Hospital Maria da Gloria cidade de Ipixuna Notícia do dia 01/03/2018

IPIXUNA AM:  Há pelos menos quatro meses, o adolescente Diego, 17 anos de idade, morador do município de Ipixuna, no bairro da Torre, tem travado verdadeira batalha para retirar um cisto alojado na região dos testículos no Hospital Maria da Glória Dantas de Lima.

Infelizmente, os médicos do hospital do município nada podem fazer pelo adolescente uma vez que o procedimento cirúrgico reivindicado pelo paciente não exige urgência.

Em outras palavras, para não comprometer os estoques de anestesia do hospital, cirurgia só em caso de urgência.

Preocupada com a falta de perspectiva de atenção médica na cidade, que só tem agravado o problema de saúde de Diego, a família do adolescente chegou a pensar, inclusive, em pedir socorro na vizinha cidade de Cruzeiro do Sul (AC).

Por falta de recurso financeiro para o custeio das passagens e estadia, entretanto, a única opção foi continuar com a penosa via crucis.

Segundo informação de moradores do município, Diego é apenas uma das muitas vítimas da falta de atenção médica no Hospital Maria da Glória que, desde 2017, foi municipalizado.

A situação do Hospital está tão complicada que os pacientes estão tendo que levar lençol de casa para cobrir as camas porque no hospital não tem, os pacientes também estão tendo que comprar alguns medicamentos para fazer os tratamentos porque também não tem no Hospital.

Nem por isso, a manutenção do hospital é feita convenientemente. Conforme garantem os próprios funcionários, os problemas vão além da falta de anestesia para o procedimento de cirurgias eletivas.

“Falta remédio, lençol para os leitos e até um simples copo descartável para uso dos pacientes”, comenta uma funcionária que não vamos citar o nome dela.

Segundo ainda essa funcionária, as impressoras do hospital estão todas sem tintas e que por conta disso todos os documentos são levados em pen driver para imprimir em outros lugares.

Fonte: FatoAmazonico