Notícia do dia 19/11/2015
O prefeito de Parintins, Alexandre da Carbrás, colocou a Prefeitura de Parintins a disposição das universidades, instituições públicas e demais movimentos da sociedade civil organizada para acabar em definitivo com a lixeira do município. A declaração de Alexandre aconteceu durante a audiência pública da Câmara Municipal de Parintins, realizada no auditório da Universidade do Estado do Amazonas nesta terça-feira, 18.
No encontro foram explanados os malefícios que o aterro faz a comunidade acadêmica, bairros vizinhos assim como a toda coletividade. Também foram expostas algumas medidas que podem, segundo seus autores, mitigar os efeitos do depósito inadequado de resíduos sólidos na lixeira. Alexandre destacou que não se ausentou das conversações por conta da importância do tema para a sociedade. O chefe do executivo disse que a solução do problema passa pelo diálogo amplo da Prefeitura, Governo do Estado, União e movimentos da sociedade que estejam dispostos a deixar de lado a politicagem e tratar com seriedade a questão. “Estou a disposição da coletividade para uma discussão verdadeira onde se coloque os interesses do povo de Parintins”, enfatizou.
Carbrás informou que sua gestão fez até então, tudo o que foi possível para implantar o aterro sanitário do município que tem como única área disponível, o assentamento de Vila Amazônia. “Foram audiências públicas, estudos geológicos em vários terrenos, solicitações de doação de terras ao INCRA, diálogo com o poder judiciário, Governo do Estado e infelizmente ainda não obtivemos uma resposta final. Apesar disso, digo a todos vocês que esse tema é e sempre foi prioridade da nossa gestão”, pontuou.
O prefeito contou que em 2013, o governador Omar Aziz deu sinal positivo quanto a destinação de recursos para implantação do aterro em Vila Amazônia. Desde então foram realizadas audiências com a comunidade com intuito de informar a todos os moradores a forma como o município iria proceder em parceria com órgãos como o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM), Instituto do Meio Ambiente dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), secretarias de meio ambiente do estado e município e Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE). “Mas infelizmente não obtivemos consenso, pois muitos dos que hoje estão protestando contra a lixeira, foram a Vila Amazônia colocar parte dos moradores contra a proposta”, disse.
O chefe do executivo disse que não há fórmula mágica para resolver o problema do lixo em Parintins, tanto que muitos tiveram mais de um mandato de prefeito e não resolveram. “Alguns tiveram oito anos e não acabaram com a lixeira. Nós estamos trabalhando sério, tanto que os investimentos realizados no aterro foi possibilitada a reabertura do nosso aeroporto que trouxe uma série de benefícios a nossa cidade”, explanou.
Alexandre concluiu que a necessidade de Parintins que é ter o seu aterro sanitário é a mesma que mais da metade dos mais de cinco mil municípios brasileiros que sofrem por conta do problema do lixo. “Eu não fujo da minha responsabilidade como prefeito, por isso tenho colocado meu secretariado a disposição dessa força tarefa para buscar soluções reais para que seja resolvido nossa situação”, finalizou. (Assessoria PMP)
