Hospital Padre Colombo Diocese de Parintins está com parte do fornecimento de medicamentos e alimentos interrompido (Foto: Reprodução)
Notícia do dia 21/12/2017
Parintins – O Hospital Padre Colombo, localizado no bairro José Esteves, em Parintins (a 369 quilômetros a leste de Manaus), corre o risco de fechar as portas ou reduzir o número dos atendimentos. A informação é da diretora da unidade hospitalar, Nara Koide. “Sim, ele corre o risco de fechar ou reduzir a sua oferta. O recurso que recebemos do Ministério da Saúde mantém a folha de pagamento dos profissionais que precisamos contratar para manter a escala. E, no hospital, nós dependemos dos recursos humanos, mas também dos insumos. Se tenho verba para pagar os recursos humanos, mas não para a aquisição de insumos, logo não teríamos como funcionar”, explica.Com 41 anos de funcionamento, o hospital recebe a demanda de sete municípios, além de Parintins, e atende dez mil pessoas, por mês. Segundo informações da administração da unidade hospitalar, a situação do local se agrava por falta de recursos do governo do Estado. A previsão deste ano, era que o hospital recebesse R$ 1,6 milhão, mas, até o momento, só recebeu R$ 300 mil.
A casa conta, atualmente, com 120 funcionários da Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (Susam) e 60 da própria Diocese. Para que funcionasse em perfeita condição, o hospital precisaria de um corpo técnico de 250 servidores. Além disso, fornecedores interromperam entregas e o laboratório está parado no turno vespertino, de acordo com denúncias. “Existe a diminuição de fornecedores de medicamentos, alimentos e outras necessidades que o hospital precisa”, comenta Ozair Albuquerque, gerente administrativo financeiro.
Segundo Clerton Rodrigues, secretário de Saúde de Parintins, a prefeitura iniciou conversa com o governo do Estado, para seja feita uma regionalização da área no município. “Com isso, nós precisamos, realmente, melhorar essa questão do atendimento, fortalecer a assistência e humanizar o atendimento”, diz ele. Apesar do contato, a prefeitura ainda não conta com ações práticas e a comunidade tem feito doações de mantimentos para evitar a paralisação da unidade hospitalar.
Da Redação / redacao21rioam.com.br
