Karine Nogueira é a campeã do baile de transformismo 2017 de Parintins

Ao estilo Pablo Vittar, Leo Queiroz chamou a atenção do público e conquistou o título

Karine Nogueira é a campeã do baile de transformismo 2017 de Parintins Público delirou com a perfomances das participantes Notícia do dia 18/12/2017

A transformista Karine Nogueira venceu Baile Show de Transformismo 2017, realizado num mega espetáculo na área de concentração do Bumbodromo, próximo ao Kuiu Restaurante. O evento teve mais um ano assinatura do artista Edwan Oliveira. A performance das participantes e da produção, levou o público ao delírio no sábado dia 16 de dezembro. 

No show de transformismo  as chamadas drag queens, homens que se vestem de mulher, interpretam versões especiais de hits, ou fazem coreografia em forma de cover oficial.
Karine Nogueira, que tem nome verdadeiro de Léo Queiroz, assim como a maioria dos participantes, veio ao estilo da drag queens mais badalada no Brasil na atualidade, o cantor Pabllo Vittar. A fórmula deu certo. "Foi uma noite inesquecível, ainda não estou acreditando até agora, mas dei o melhor de mim juntei as críticas e os ralhos e fiz de mim uma pessoa vencedora que se surpreendeu consigo mesmo , eu Karine Nogueira fui vencedora do concurso show de transformismo de 2017. Obrigado meus amigos que me apoiaram ao #erick ou #fabson ou #alfraney a #michely pela belíssima produção e a todos deixo meus sinceros agradecimentos", comentou Leo Queiroz ao comemorar a conquista nas redes sociais.


A acadêmica de jornalismo, maquiadora e cabeleireira Michelly Cunha que participou da equipe de produção de Karine Nogueira, afirma que o esforço teve reconhecimento com a vitória. "Eu agradeço pela confiança em meu trabalho meu anjo, eu já tinha certeza que você iria levar essa, sabe do quanto fui positiva lhe montando e dizendo que queria o seu melhor, e você foi lá e não fez diferente, me surpreendeu, foi lindo seu show, foi maravilhoso e merecido. Parabéns", escreveu Cunha.


Para Wal Oliveira a conquista foi merecida , pois tudo com dedicação, esforço, garra e transparência é recompensado. "Parabéns ao seu esforço e responsabilidade que mesmo saindo esses dias do Salão tarde ainda conciliava seus inúmeros ensaios, sempre vistoriando se tudo estava perfeito para noite de sábado. Parabéns a toda equipe que estiverem com vc juntos no palco. Foi #Show", festejou Wall.

NOITE EMPOLGANTE

No show de transformismo como era de se esperar, teve pouco de tudo. E claro a animação da galera não faltou com Dj Juan e a banda do cantor Rodrigo Montenegro.
As artistas  no palco se esforçaram ao máximo seja na troca de figurinos, peruca, fantasia, iluminação de palco, maquiagem, teve até projeções e grupos de jovens homens para acompanhar algumas das execuções na forma coreografada.
O artista Edwan Oliveira agradeceu diversas vezes ao público que agreditou no projeto 2017, nos apoiadores, na equipe de produção do show e principalmente nos jovens transformistas que estiveram no palco.
Se no Brasil a fora temos Pablo Vittar, Lia Clark, Aretuza Lovi e Gloria Groove, fazendo sucesso, em Parintins temos Karine Nogueira.

História de luta de Gênero

Levantamento do jornal Correio Brasiliense sobre o tema transformismo e drag queens aposta que apesar do sucesso atual, drag queen é uma arte considerada milenar. Na Grécia antiga, nos anos de 500 A.C, o teatro tinha homens vestidos de forma feminina para representar papéis de mulheres nos palcos. Na época, as mulheres não podiam atuar.


O movimento drag sempre teve um caráter underground, mas sempre esteve em nossa cultura. Nos anos 1980, Rogéria fazia personagens em novelas da Globo. Em 1990, Silvio Santos trazia nos shows de talentos pelo menos uma vez por semana uma transformista.
A Nany People tinha aparições no programa da Hebe Camargo.


Na cidade de Parintins depois da época de chumbo dos militares, fontes do site PARINTINSAMAZONAS dizem que o funcionário público da prefeitura Roberval no final da década de 80 e 90, também professor Bahia era impecável na vestimenta e interpretação da cantora nacional Tete Espindola.


O fato é que o movimento de transformismo na Ilha Tupinambarana teve vários nomes ao longo dos anos. Nos últimos 20 anos temos; Tarcísio Gonzaga, Dulcival Campos, Rômulo Vlasak, Helerson Maia, Frank Freitas, Edwan Oliveira e Waldir Santana, são personalidade que arregaçaram as mangas e realizam eventos de transformismo com temáticas adaptadas para a região e não deixaram tabus, sobrepor à arte drag. Sem citar lógico os dezenas de artistas da Ilha que participam desses eventos ao longo do ano. 
Claro e como não poderia deixar de está quem registra esses fatos. O colunista social e jornalista Naldo Rodrigues relatou em detalhes parte desses eventos.
Aliás, o show de transformismos realizado no sábado passado teve assinatura de Edwan Oliveira.


Fotos: Divulgação/ Leo Queiroz/Hamilton Bahia

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