Melo confirma Raimundo Acioly como novo delegado-geral

O governador informou que todos que ocupavam esses cargos serão “aproveitados da melhor forma possível”. “A segurança fica do mesmo jeito

Melo confirma Raimundo Acioly como novo delegado-geral Notícia do dia 28/09/2015

Manaus - Raimundo Nonato de Souza Acioly foi anunciado como o novo delegado-geral de Polícia Civil do Amazonas, como antecipado pelo Portal D24am. A confirmação foi dada pelo governador José Melo, na manhã desta segunda-feira (28), durante a reinauguração da Escola Estadual Manoel Marçal de Araújo, na zona sul de Manaus.

Ainda segundo Melo, Orlando Amaral, que estava no posto de delegado geral, será promovido a secretário executivo de operações da Secretaria de Segurança Pública (SSP). “Ele (Orlando Amaral) é considerado um dos policiais com a maior capacidade de planejar e executar operações”, afirmou Melo.

O cargo de delegado adjunto será definido posteriormente por Accioly. “A questão está resolvida, tomei a decisão na sexta-feira. Daí para baixo, será composto pelo novo delegado geral”, explicou Melo.

Raimundo Acioly acumula no currículo 20 anos de Polícia Civil e tem passagem por plantões em diferentes unidades policiais da capital. Foi titular do 9º DIP e da extinta Delegacia Especializada em Combate às Galeras (DECG). De 2011 a 2014 coordenou a Força-Tarefa da Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP-AM).

Decisão

Na última semana, o STF julgou inconstitucionais duas leis estaduais que equiparavam os cargos de comissários a de delegados de polícia do Amazonas. A decisão afetou 97 delegados, o que representa 28,6% dos 339 que estão na ativa dentro da Polícia Civil.

O governador informou que todos que ocupavam esses cargos serão “aproveitados da melhor forma possível”. “A segurança fica do mesmo jeito. Vamos atentar para a determinação, para que se cumpra ou então vamos recorrer”, afirmou Melo.

Concurso

Sobre a criação de concurso para delegados, Melo informou que está impossibilitado de fazer um novo certame. Ele explicou que durante o governo de Omar Aziz foi feito um plano de carreira para os setores da saúde, segurança e educação que aumentaram a folha.

“Estamos proibidos porque atingimos o limite prudencial da lei de responsabilidade fiscal. Com a queda da arrecadação o nível da folha permaneceu o mesmo atingindo o limite prudencial”, disse.

d24am