Amazonas registra a segunda maior taxa de fechamento de empresas

Em 2013, a quantidade de negócios que encerraram seus negócios foi de 7,3 mil, o equivalente a uma taxa de saída de 20,4%.

Amazonas registra a segunda maior taxa de fechamento de empresas Notícia do dia 05/09/2015

Manaus - A taxa de mortalidade de empresas no Amazonas é a segunda maior do Brasil, de acordo com a pesquisa Demográfica das Empresas 2013, divulgada nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No período analisado, a quantidade de negócios que encerraram seus negócios, no Estado, foi de 7,3 mil, o equivalente a uma taxa de saída de 20,4%, atrás apenas de Santa Catarina (21,2%). 

Soma-se a este cenário o resultado do índice de sobrevivência das empresas, que também trouxe a vice-liderança no ranking negativo ao Amazonas. Segundo o levantamento do IBGE, a taxa de sobrevivência das companhias privadas no Estado é de 72,4%, resultado superior apenas ao Amapá, cujo percentual é de 71,5%. 

No período de levantamento dos dados da pesquisa, o IBGE constatou que havia 35,9 mil empresas ativas no Amazonas, das quais pouco mais de 26 mil sobreviveram ao mercado e outras 9,9 mil iniciaram as atividades naquele intervalo. 

Essas empresas empregavam, na época do estudo, um total de 427,8 mil trabalhadores, sendo as sobreviventes responsáveis pela maior parte (95,4%) e as recém-abertas com geração de quase 20 mil postos de trabalho. A mortalidade dos negócios naquele ano também teve efeito na mão de obra ocupada nesse grupo, ao passo que 8,6 mil pessoas perderam seus empregos.

No Amazonas, dentre as empresas que conseguiram manter seus negócios na ativa, destaca-se o setor do comércio e reparação de carros e motos, com 5,2 mil novas unidades. A construção civil vem em seguida com 818 empresas, além de atividades administrativas. Nesta mesma ordem, esses setores também foram destaques negativos no quesito encerramento de atividades. Se feita a análise com o saldo entre as empresas fechadas com as abertas no mesmo período, a maior taxa foi percebida no setor de pesca e agricultura (36,5%), e construção civil (24,5%).