Confronto em frente a Sesai em Parintins. Clima é de guerra

Os ocupantes atearam fogo em madeira em frente ao Distrito, fizeram uma barreira humana. O advogado do Dsei foi agredido e por pouco não foi feito refém.

Confronto em frente a Sesai em Parintins. Clima é de guerra Notícia do dia 29/08/2015

Um grupo de servidores da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), contratados pela Ong Missão Evangèlica Caiua e aproximadamente 15 índios da etnia Hexkaryana, que apóia a permanência da coordenadora do Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei), Paula Cristina Rodrigues  foI confrontar com os tuxauas Hexkayana e Sateré-Maué que ocupam a sede do Distrito desde a segunda-feira ( 24).  Os ocupantes, em grande maioria, fecharam a rua de acesso e impediu a passagem do grupo pró-Paula. O advogado do Dsei, Marcos da Silva, foi agredido e por pouco não foi feito refém. A Polícia Militar foi chamada para conter os ânimos.

 Os ocupantes atearam fogo em madeira em frente ao Distrito, fizeram uma barreira humana. O advogado do Dsei foi agredido e por pouco não foi feito refém. As lideranças hexkayanas e sateré pedem a saída da coordenadora acusada de malversação do dinheiro público. A assembléia do Conselho de Saúde Indígena desaprovou, por duas vezes, as contas de Paula Cristina do exercício de 2014 e também o relatório de gestão da administração dela.

 

 O tuxaua-geral dos Povos Hexkayana, Levy Feya, conversava, no prédio do Dsei, agora a pouco com os indígenas da etnia dele que estavam rebelados. O tuxaua disse que eles seriam advertidos que se eles continuassem contra o movimento e poderiam punidos em assembléia que ele convocaria na aldeia Kassawa, no alto Nhamundá. A situação foi contornada e os ânimos acalmaram. Na confusão os servidores do Dsei desistiram do protesto. Os indígenas disseram ao blog deAmazônia que Paula Cristina teria mandado eles recuarem.

 Cada dia a situação de Paula na coordenação fica insustentável. As lideranças disseram que os servidores foram pressionados a entrar no confronto.   Nas  entrevistas a coordenadora tem negdo que esteja fazendo qualquer manipulação contra o movimento. Paula também nega a acusação de superfaturamento nas compras de insulmos para as Casas de Saúde Indigena ( Casais). Ela disse que os indigenas querem tumultuar o processo de avanço da Sesai local e que eles são baderneiros.

 O tuxaua Lucio Michlles disse ao blog de Amazônia que ensta sexta-feira estarão chegando novos grupos de indios hexkayana e sateré das aldeias para reforçar a manifestação, de permanencia na sede do Dsei.  Eles estão descendo das aldeias e chegam hoje a tarde. Vamos realizar uma assembleia aqui na Sesai para dar um prazo ao secretário de Saúde Indigena, Antonio Alves. Aqui  essa senhora não fica. Queremos ela fora, por bem ou por mal", afirmou. 

Os indigenas relebelados já se uniram ao movimento de ocupação.

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