Notícia do dia 25/08/2015
A Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres e a IgrejaAdventista do Sétimo Dia realizaram na tarde de sábado a caminhada do projeto “Quebrando o silêncio”, com tema “Não a pornografia”. A passeata percorreu as principais ruas dos bairros Paulo Corrêa, Itaúna 2 até a entrada do União. As ações iniciaram pela manhã na sede da Secretaria da Mulher, no bairro Paulo Corrêa, com diversos atendimentos. O objetivo da caminhada foi chamar atenção da comunidade quanto a exposição da imagem da mulher para prevenir casos de violência moral e psicológica.
Durante a caminhada, o núcleo de assistência social da Delegacia de Polícia Civil revelou dados de que diariamente em Parintins três casos de violência doméstica são denunciados. Os envolvidos na organização do projeto “Quebrando o Silêncio” pediram basta a impunidade e tratamento aos agressores. A secretária da mulher, Karine Brito, destacou que esse é papel da Secretaria de Políticas Públicas para Mulheres desenvolver a política de combate a qualquer tipo de violência e ressaltou o compromisso da Igreja Adventista do Sétimo Dia com o povo parintinense.
O projeto “Quebrando o silêncio” trabalhou o tema pornografia, com foco em vários crimes contra mulher no município de Parintins. “Existem mulheres tendo suas imagens expostas nas redes sociais e tiveram sua vida intima divulgada a muitas pessoas. Esse foi nosso clamor e nossa reivindicação. Escolhemos o bairro União, Paulo Corrêa e Itaúna, próximos a secretaria, porque o número de violência contra mulher e exploração sexual é muito grande, não só nessas áreas, mas nos demais bairros de Parintins. Pedimos não a violência. Convidamos as mulheres a conhecer seus direitos e procurar a secretaria ou delegacia”, revelou Karine Brito.
De acordo com a coordenadora do Ministério da Mulher, da Igreja Adventista do Sétimo Dia, Guerda Coelho da Costa, o departamento o desenvolve uma série de projetos, dentre eles o “Quebrando o Silêncio”, com ações de apoio as populações mais vulneráveis como crianças, adolescentes, mulheres e idosos. “Principalmente quando estes segmentos estão em situação de risco. Em 2015 o tema foi o combate a pornografia, porque fomenta a indústria da prostituição, a misoginia, a violência contra a mulher, turismo sexual. Como um câncer, a pornografia tem se espalhado de forma silenciosa e insidiosa na nossa sociedade, causando uma série de mazelas”, argumentou. // PMP
