Suspeito de matar criança de 11 meses degolada é encontrado morto em cela

Marcos Rocha de madruga foi até a residência e teria matado a criança e me seguida preso

Suspeito de matar criança de 11 meses degolada é encontrado morto em cela A criança foi morta enquanto dormia na residência de seus avós maternos – Divulgação Notícia do dia 10/09/2017

Marcos Lima Rocha, de 22 anos, foi encontrado morto, na tarde deste domingo (10), dentro de uma das celas da 72ª Delegacia interativa de Polícia (DIP), no município de Manicoré (distante 330 km de Manaus). Marcos foi preso nesta manhã após degolar uma criança de apenas 11 meses no bairro do Rosário.

O suspeito era namorado da mãe da criança e teria brigado com ela antes do crime, que ocorreu na casa dos avós maternos do menino, que se chamava Vitor Manuel.

Segundo um investigador da Polícia Civil do município, que preferiu não se identificar, a motivação do crime teria sido por causa de ciúmes. O casal havia saído para um clube e teria brigado no local. Na madrugada, Marcos foi até a casa da namorada, que morava com os pais. Ele pediu para dormir no local e um dos filhos dela abriu a porta. Maiane Nascimento da Silva, de 21 anos, não estava em casa na ocasião.

Após entrar no recinto, o suspeito foi até o quarto e matou o menino que estava dormindo. Ele usou um terçado para degolar a criança e depois fugiu do local. Ele foi encontrado horas depois do crime.

Suspeita de suicídio

Segundo a polícia, Marcos foi encontrado agora a tarde enforcado em uma das celas da delegacia. A suspeita, a princípio, é que ele tenha se arrependido do crime e tenha tirado a própria vida. Entretanto, ainda há a hipótese dele ter sido morto pelos outros detentos. A polícia vai investigar a morte.

No momento em que o corpo do suspeito era removido da delegacia pelos policiais, moradores da cidade – que estavam na frente do DIP – avançaram na equipe e tentaram espancar o morto. Os policiais conseguiram conter os ânimos e o corpo foi encaminhado para o Hospital do município para a realização dos procedimentos.

Elias Pedroza
EM TEMPO