Após cheia, governo anuncia auxílio de R$ 325 mi para produtores do AM

Plano para recomposição da atividade produtiva será lançado no estado. Melo anunciou que verba será usada para financiar atividade rural no interior.

Após cheia, governo anuncia auxílio de R$ 325 mi para produtores do AM Notícia do dia 04/08/2015

O Plano Estadual de Produção Rural 2015 deve ser lançado próxima semana, no Amazonas. O plano promete injetar R$ 325 milhões no setor primário e é destinado à recomposição da atividade produtiva prejudicada com a cheia dos rios. As informações foram anunciadas pelo governador José Melo nesta segunda-feira (3).

O plano deverá facilitar a aquisição de sementes e financiamentos da atividade rural no interior. "Vamos lançar o grande pacote agrícola para os produtores que tiveram problemas voltarem a produzir", disse o governador, por meio de assessoria.

De acordo com o governo, o plano de produção vai contar com insumos, crédito agrícola e diversas iniciativas para recompor a atividade econômica de produtores de municípios afetados pela cheia dos rios.

A ação será coordenada pela Secretaria de Estado de Produção Rural e Sustentabilidade (Sepror).

Prejuízos
Os prejuízos causados pela cheia dos rios já totalizam de mais de R$ 66 milhões no setor agropecuário dos municípos do interior do Amazonas neste primeiro semestre, segundo o último relatório divulgado pela Sepror. A produção de farinha de mandioca ainda segue como a maior prejudicada, com perdas calculadas em mais de R$ 23 milhões.

O relatório foi publicado na última sexta-feira (24), por meio do Instituto de Desenvolvimento Agrário do Amazonas (Idam). Os municípios que lideram a lista com maiores perdas agrícolas são Iranduba, com R$ 16,5 milhões, Envira, R$ 15,2 milhões e Careiro da Várzea, R$ 3,4 milhões.

A subida dos rios afetou principalmente a produção de farinha de mandioca que calcula perda de 5,8 toneladas estimadas em R$ 23,3 milhões, seguido pela couve, com prejuízo de 2,3 toneladas e R$ 9,4 milhões e a banana, com 8,8 toneladas e R$ 8, 8 milhões em prejuízos. //G1