Mateus Assayag fala sobre a passagem da Tocha Olímpica na Ilha
“E ainda há acusação de prefeito e ex-prefeito, a guerra de grupos políticos continua prejudicando o desenvolvimento da nossa cidade. Nós não podemos admitir isso. Parintins não pode viver assim por problemas de brigas políticas e continuar parada enquant
Foto: Júnior Preto
Notícia do dia 29/07/2015
Em pronunciamento na sessão ordinária de ontem, 28 de julho, o vereador Mateus Assayag (PSDB) denunciou o executivo parintinense por ter recusado que a Tocha Olímpica passasse por Parintins. O vereador tomou como base para a denúncia a matéria do Jornal Acrítica “Parintins (AM) ficou de fora do revezamento da Tocha Olímpica por problemas sócio-econômicos”.
Um trecho da matéria diz o seguinte: “Um dos principais símbolos das Olimpíadas é a Tocha que carrega o fogo olímpico que representa o espírito da paz, da união e da amizade. Esse fogo passa por um revezamento que leva a mensagem olímpica para além da cidade-sede e para contagiar a população com esse espírito (...). O motivo para a cidade dos bumbás ter ficado de fora, foi a recusa por parte do prefeito, Alexandre da Carbrás, quando o contato foi feito no mês de janeiro. A reportagem tentou contato com o prefeito para falar sobre o assunto, mas quem se pronunciou foi o secretário extraordinário de assuntos institucionais da Prefeitura de Parintins, Cleomar Eustáquio, o Comitê enviou um e-mail com a proposta que foi recusada à época. O motivo: dificuldades financeiras da cidade. “Foi no inicio de janeiro que recebemos esse e-mail do Comitê Olímpico, mas Parintins, apesar de toda a festa e fama positiva por causa do Boi, apresentava problemas financeiros e sócio-econômicos. Mesmo ciente dos benefícios e da importância desse evento, foi impossível para o município dizer sim. Parintins esteve no CAUC - o Serasa federal - até o mês passado, isso implica que desde 2011 não podemos fazer convênios e receber recursos do governo federal .Foram obras embargadas, outras construídas em terrenos de terceiros, e contrapartidas não pagas pela gestão anterior, cujo prefeito era o atual deputado estadual Bi Garcia. Um prejuízo absurdo a Parintins, que já vive suas grandes dificuldades há décadas por estar no G100, o grupo nacional de municípios considerados de alta vulnerabilidade socio-econômica (renda per capita abaixo da média nacional). Então, naquele momento, nós estávamos correndo atrás do prejuízo em que a cidade se encontrava”, explicou. Além disso, pesava a questão de logística, uma vez que seria necessário providenciar itens como segurança, saúde, transporte, água e bombeiros, exigidos pelo Comitê” (Jornal Acrítica, 18 de Julho de 2015).
Mateus disse que esse evento colocaria Parintins no circuito olímpico de esporte, de geração de renda, da vinda de turistas para acompanhar a Tocha e também do recebimento de infraestrutura para a passagem deste evento no município. “É um absurdo Parintins que faz parte do roteiro turístico do Brasil ficar fora desse acontecimento por recusa do prefeito, simplesmente por alegar que está com dificuldade financeira. Isso seria um novo momento para a nossa cidade e para o nosso esporte”, admitiu ele.
O parlamentar ainda disse que ouve falar constantemente que o esporte tem sido incentivado na cidade, mas quando chega e um momento desse, onde há oportunidade de colocar o esporte parintinense no cenário nacional, tem a recusa.
“E ainda há acusação de prefeito e ex-prefeito, a guerra de grupos políticos continua prejudicando o desenvolvimento da nossa cidade. Nós não podemos admitir isso. Parintins não pode viver assim por problemas de brigas políticas e continuar parada enquanto as coisas acontecem”, finalizou Mateus.
Assayag ainda disse que ainda não foram definidas as cidades que terão a passagem da Tocha e que fará um abaixo assinado para que a cidade não perca essa oportunidade. Ele ainda pediu apoio dos vereadores, das escolas, de todos os moradores e pediu ainda que a prefeitura volte atrás da sua decisão.
Texto: Yasmin Gatto
Assessoria de Comunicação da Câmara de Parintins
