
Existe um clima de ansiedade no grupo mais fechado do PMDB do Amazonas em relação ao julgamento dos processos movidos junto à Justiça Eleitoral contra o governador José Melo e o senador Omar Aziz. Aliados do ministro Eduardo Braga analisam que o isolamento político do governo federal se afunila diante da crise econômica e dos escândalos. Nesse rol, o Ministério das Minas e Energia deixa de ser uma ‘força’ política para se tornar um ‘peso’ difícil de carregar.
Até agora, o ministro Eduardo Braga tem se saído com anúncios de grandes investimentos para o Amazonas. Mas enfrenta as dificuldades da burocracia e do arrocho orçamentário para fazer as promessas saírem do papel.
Deste modo, o futuro político do grupo oscila entre a esperança de vencer na Justiça Eleitoral e a incerteza de uma recuperação rápida da crise.
A primeira opção é dificultada pela falta de base jurídica para a cassação do governador José Melo. A segunda, é uma espera longa e desgastante.
Braga já trabalharia com a hipótese de se aliar a Melo visando às eleições de 2018. Mas essa é uma costura em pano roto, dificultada pelo enfrentamento belicoso durante o processo eleitoral do ano passado. Assim, o destino de Braga pode ser o limbo. //Bastidores da Politica - Portal do Holanda