O terceiro turno entre Melo e Braga na pauta do TRE

O terceiro turno entre Melo e Braga na pauta do TRE Notícia do dia 10/07/2015

O TRE/AM tem na pauta de hoje um dos processos mais polêmicos dos últimos tempos no Amazonas. Faz parte de uma série de ações movidas pela coligação do senador Eduardo Braga (e MPE), contra o governador José Melo. Na prática, entra no tapetão do Pleno do TRE o chamado ‘terceiro turno’, no qual a coligação de Braga aposta todas as suas fichas.  Melo venceu a eleição por méritos e Braga nunca aprendeu tanto com uma derrota.  Sua inserção no cenário político nacional revela o quanto mudou seu modo de ver a política e as pessoas. Mas não o credencia a questionar a vitória de seu adversário, nem os votos da maioria dos eleitores do Amazonas.  

o primeiro round do terceiro turno


 
O TRE, portanto, não estará julgando hoje somente uma representação  contra o governador  José Melo e o senador Omar Aziz  Mas também os votos que foram conferidos legitimamente a eles pela maioria expressiva dos amazonenses. E isto interessa a todos os cidadãos. A sessão de hoje do TRE estará sob o foco de muitos olhares. O que for decidido, para o bem ou para o mal, marcará a participação do Tribunal na história política do Amazonas.
 
 REPERCUSSÕES DA CRISE APARECEM NO LIXO
 
Detetives e espiões costumam remexer o lixo dos suspeitos para encontrar alguma pista ‘descartada’ na lixeira. Nesta semana, o secretário de Limpeza Urbana, Paulo Farias, encontrou pistas do avanço da crise econômica na queda da taxa per capita (TPC) do lixo doméstico dos manauaras.  Embora a cidade tenha produzido quase 400 mil toneladas de lixo no primeiro semestre, a taxa por habitante caiu de 0,868 kg/habitante, para 0,838 kg/habitante (-3,4%). “Com o consumo enfraquecido, a população acaba gerando menos lixo”.
 
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Outro que encontrou sinais ainda mais fortes da crise no lixo foi o deputado Luiz Castro. Segundo ele, as famílias de catadores tiveram sua renda afetada porque o preço do metal para reciclagem caiu mais de 50%, do plástico 60% e papel as fábricas nem estão mais comprando, por causa da queda na produção. “É uma situação preocupante”.
 
CONTENÇÃO DE DESPESAS
 
Se depender da senadora Sandra Braga (PMDB/AM), a verba indenizatória dos três senadores pelo Amazonas vai ficar sem uso por um bom tempo. Desde o mês de março Sandra não gasta nada da Ceap, que está em R$ 284.523 no acumulado até o mês de junho de 2015.

CARAUARI SÓ GASTA

O prefeito de Carauari/AM, na calha do Juruá, Francisco Costa os Santos, adjudicou sete contratos a seis empresas que somam R$ 2.096.113, conforme consta na edição de quinta-feira, 9 de julho, do Diário Oficial dos Municípios do Estado do Amazonas. Quem ficou com a parte do leão foi a empresa M Lopes dos Santos que, com dois contratos, deve faturar R$ 469 mil.

IMPUGNAÇÃO

O secretário judiciário do TRE/AM, Waldiney Albuquerque Siqueira, publicou edital para notificar que está correndo prazo de cinco dias, a partir de quinta-feira, 9, para impugnação da prestação de contas do exercício de 2014 dos partidos PEN, PPS, PSDC e PTC.

DESARMADO
 
Enquanto os malfeitores andam por aí armados até os dentes, comissão da Câmara Federal da qual o deputado Marcos Rotta (PMDB/AM) faz parte, realiza audiência na Aleam, nesta sexta-feira, 10, para debater a revogação do Estatuto do Desarmamento. Já é tempo, pois só quem foi desarmado até agora foi o cidadão de bem que está à mercê da bandidagem.
 
PROBLEMA OU OPORTUNIDADE?

Quem descobriu a pólvora em Manaus foi o secretário de Inovação do MDIC, Marcos Vinícius Souza. Em cessão de tempo na Aleam, na quinta-feira, 9, Souza afirmou que, por relatório do MDIC, fica claro que o Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA) “não é um problema e sim uma oportunidade." Eita, já é um progresso.
 
 CONVERSA DE BOTEQUIM
 
A conversa transcorreu num tom de modernidade, durante a cessão de tempo para os técnicos do governo federal explicarem aos deputados a forma de funcionamento do o ‘novo’ CBA. O secretário de Inovação do MDIC, Marcos Vinicius de Souza, quer “desenhar um CBA em conjunto”.  Já o diretor de Inovação e Tecnologia do Inmetro, Carlos Aragão, pretende “ao longo de dois anos chegar a um modelo ideal para o CBA”. Na prática, foi mais uma ‘conversa de botequim’ onde todos os projetos são traçados na base da ‘ideia na cabeça’.  De novo, nenhum projeto formatado ainda.
 

(Portal do Holanda)