EX-PRESIDENTES DO GARANTIDO SERÃO CHAMADOS A ESCLARECER DÍVIDAS ENCONTRAS PELA AUDITÓRIA

Ele adianta que a diretoria faz avaliação minuciosa e se Antonio Andrade e Telo Pinto tiverem como contestar e comprovar a saída e entrada dos pagamentos, até uma nota de desagravo será feita

EX-PRESIDENTES DO GARANTIDO SERÃO CHAMADOS A ESCLARECER DÍVIDAS ENCONTRAS PELA AUDITÓRIA Notícia do dia 25/05/2015

Após a divulgação do valor do rombo nos cofres da Associação Folclórica Boi Bumbá Garantido que somam mais de 36 milhões de reais entre os anos de 1995 até 2014, apresentada pelos auditores contratados, em assembleia dia 17 de maio desse ano, dois ex-presidentes; Antonio Andrade Barbosa e Telo Pinto contestaram alguns números nas redes sociais.  Dessa forma serão convocados para prestarem os esclarecimentos relacionados as dívidas. A informação é do atual presidente Adelson Albuquerque. Ele adianta que a diretoria faz avaliação minuciosa e se Antonio Andrade e Telo Pinto tiverem como contestar e comprovar a saída e entrada dos pagamentos, até uma nota de desagravo será feita. “Nossa meta não é denegrir a imagem de A, B ou C é simplesmente atuar para sanar as incorreções que encontramos. Houve informação baseadas em documentos em mãos. Aquilo que foi apresentados está documentado. Vamos manter dialogo pois o Garantido é maior que qualquer associado e o Festival de Parintins é de responsabilidade de todos”, comentou ao site.

Adelson comentou ainda que após o festival começar a reformulação do estatuto dos associados visando colocar mecanismo para bregar e punir quem utiliza de forma incorreta recursos públicos destinados ao projeto de arena e social do Garantido. “É a Responsabilidade fiscal deve existir pois estamos atuando e trabalhando com recursos públicos é uma promessa nossa fazer essa regularização e queremos a participação do associado para essa mudança”, falou.

O vice-presidente Fábio Cardoso comentou que o setor jurídico do Garantido começou há dez dias começou emitir recursos nas instancias legais perante a algumas dívidas passivas desses recursos. Numa das renegociações feitas, era junto a uma empresa que tintas que vendeu há cerca de 13 anos o valor de R$ 17.000,00 (dezessete mil reais) em material, não foi paga. A empresa entrou com recursos na justiça e o valor de multas e moras ultrapassava 220 mil reais. Agora a diretoria conseguiu o parcelamento de três vezes para pagar R$ 110.000,00 (cento e dez mil reais). “É extremamente importante a participação de todos para o crescimento da Associação. O associado cobrando sempre deve ter uma resposta de imediato para termos associação forte e consistente também fora de arena. Os antigos presidentes terão oportunidade em apresentar tais documentos e vamos seguir o trabalho para levantar mais um título esse ano”, disse.

O valor da dívida do Boi Garantido, entre tributárias e judiciais, é de R$ 36 milhões, referente ao período de 1995 a 2014. De acordo com o relatório apresentado pela F12 Contabilidade, responsável pela auditoria interna nas áreas administrativa e financeira no boi Garantido, entre 1995 a 2000 o Garantido contraiu uma dívida é R$ 4.095 milhões, porém a auditoria não cita os nomes das pessoas que comandaram o bumbá nessa época.

Na gestão Antônio Andrade, período de 2001 a 2002, a dívida é R$ 10.500 milhões. Na gestão José Walmir de Lima, período de 2003 a 2005, a dívida é R$ 4.877 milhões. Na gestão Vicente Matos que vai de setembro de 2005 a setembro de 2009 a dívida de R$ 4.090 milhões. Na gestão Telo Pinto, de setembro de 2011 a setembro de 2014, a dívida é de R$ 12.556 milhões.