
Diziam os antigos líderes de Brasília, Teotônio Vilela, Tancredo Neves e Ulysses Guimarães, que "a política é como a nuvem: uma hora está em um lugar, e depois em outro". Seguindo essa lógica, o grupo dos quatro vereadores eleitos na coligação montada pelo governador Wilson Lima (União Brasil), já tomou uma decisão: participar da eleição no dia 1º de janeiro de 2025 para a presidência da Câmara de Parintins, votando de forma unânime. Para onde um for, irão todos.
O primeiro entendimento do grupo é a indicação para a vice-presidência na chapa, afinal, eles têm quatro votos.
A bancada do União Brasil é composta por Márcia Baranda, Flávio Farias e Marcus Cursino, enquanto o PP tem Babá Tupinambá.
Com o racha entre os nove vereadores eleitos na coligação montada pelo prefeito Bi Garcia (PSD) e pelo deputado federal Saullo Vianna (UNIÃO), a oposição já vislumbra a possibilidade, quem sabe, até de vencer a presidência. Para isso, precisa conquistar apenas mais três votos.
Atualmente, os nove vereadores contam com quatro candidatos à presidência. Um oficial: Cabo Linhares (PL), e três nos bastidores: Alex Garcia (PSD), Fábio Cardoso (Podemos) e Telo Pinto (Avante).
Segundo o vereador Flávio Farias, reeleito para o terceiro mandato de vereador, em contato com o site ParintinsAmazonas, a bancada do União Brasil está ouvindo todos os postulantes ao cargo de presidente, mas já tem um objetivo claro.
Márcia Baranda afirmou que o G4 tem o aval do governador Wilson Lima para prosseguir com sua meta: apoiar a chapa que conceder o espaço de vice-presidência ao grupo. "O governador Wilson não vai se meter. Nós que nos entendêssemos".
O vereador Babá Tupinambá (PP) comentou que num eventual convite das "duas chapas" do grupo dos nove vereadores ligados o deputado Saullo e ao prefeito Bi Garcia, o grupo do G4 vai avaliar qual melhor caminho.
No entanto, se a presidência "cair no colo" até o dia 1º, o G4 não se importaria em assumir.
Texto: Hudson Lima
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