Conferência climática municipal indica prioridades para conter impactos ambientais negativos 

Conferência climática municipal indica prioridades para conter impactos ambientais negativos  Foto: Divulgação Notícia do dia 28/11/2024

Propostas que vão desde o financiamento climático, ampliação de sistemas de alerta precoce para eventos extremos como enchentes, secas, deslizamentos, gerenciamento de resíduos sólidos, até a obrigatoriedade da educação ambiental nas escolas públicas e privadas foram sintetizadas na Conferência Municipal do Meio Ambiente e apontadas como prioridades para conter os impactos das mudanças climáticas. 

 

Promovida pela Prefeitura de Parintins, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente-Sedema, a conferência discutiu os problemas ambientais e a extrema necessidade de promover ações para conter a crise do clima.

 

As propostas aprovadas que serão levadas para a Conferência Estadual de Meio Ambiente foram as seguintes: 

 

Eixo Mitigação: Redução de Gases de Efeito Estufa” mediado pela botânica Marta Regina: 

-Realizar estruturação das associações comunitárias buscando fortalecimento da estrutura familiar e projetos da cadeia produtiva com apoio técnico para sistema agroflorestais e recuperação de áreas degradadas e treinamento para as compostagens. 

-Realizar Ações de cooperações e acompanhamento de áreas de APP, criando parcerias entre órgãos públicos, setor privado e sociedade civil.

 

Eixo Preparação e Adaptação para Desastres, mediado pelo subsecretário Wescley Dray:

-Financiamento Climático: para Fortalecimento de Monitoramento Climático com Ampliação de Sistemas de Alerta Precoce dos Município para Eventos Extremos, como enchentes, secas e deslizamentos; 

-Garantir Financiamento para implementação do plano de gerenciamento dos resíduos sólidos e saneamento básico dos Municípios.

 

Eixo Justiça Climática, palestrante, defensor público, Daniel Bettanin:

-Implantar Comitê de Justiça Climática composto por Sistema de Justiça, órgãos públicos e privados, universidades particulares e públicas, representação indígenas e de comunidades tradicionais. 

-Descentralizar os recursos financeiros do fundo da Amazônia para a realização de atividades junto aos produtores rurais.

Eixo Transformação Ecológica, dirigido pelo diretor do INPA e doutor em ecologia Henrique Pereira:

- Implantar usina de compostagem para a produção de bioinsumos para a agricultura de baixo carbono.

-Garantir financiamento Estadual e Federal para que as embarcações regionais tenham tratamento adequado para dejetos e lixos produzidos nas embarcações reduzindo a poluição dos rios e preservando a vida dos ribeirinhos.

 

Eixo Governança e Educação Ambiental, trabalhando pela, Doutora em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade, Charlene Muniz:

-Criar um fórum permanente da educação ambiental na cidade, no campo e nas áreas indígenas.

-Implantar e Implementar a Educação Ambiental como componente curricular obrigatório na educação Básica, nas escolas públicas e privadas, de forma inclusiva e igualitária, respeitando as especificidades locais.