juíza Juliana Arrais Mousinho
Notícia do dia 30/09/2024
A juíza Juliana Arrais Mousinho, titular da 1ª Vara da Comarca de Parintins (AM) e da 4ª Zona Eleitoral de Parintins, anunciou, durante uma entrevista à imprensa na tarde de segunda-feira, 30 de setembro de 2024, que as Forças Armadas irão realizar a guarda das urnas eletrônicas na eleição do dia 6 de outubro, tanto na área rural quanto urbana. Anteriormente, esse serviço seria executado pela Polícia Militar do Amazonas.
Segundo a juíza Juliana Arrais Mousinho, o candidato da coligação "Parintins em Primeiro Lugar", Mateus Assayag (PSD), apresentou à Justiça vídeos em que secretários do governo discutem ações para beneficiar a candidata Brena Dianná, do União Brasil.
A defesa de Assayag apresentou vídeos que mostram trechos de uma reunião entre o secretário de Cultura do estado, Marcos Apolo Muniz; o secretário da Casa Civil, Flávio Anthony; o secretário de Administração, Fabrício Barbosa; o major da Ronda Ostensiva Cândido Mariano (Rocam), Jacson Ribeiro; o presidente da Companhia de Saneamento do Amazonas (Cosama), Armando do Vale; e o comandante do 11º Batalhão da Polícia Militar em Parintins, tenente-coronel Francisco Magno Judss. No encontro, eles discutiam ações para beneficiar a candidata Brena Dianná. Denominou a reunião co o "QG do Crime".
A juíza também determinou o imediato afastamento e retorno a Manaus dos policiais militares da Ronda Ostensiva Cândido Mariano (Rocam), dos policiais civis do Departamento de Investigação sobre Narcóticos (Denarc) e de outros policiais civis que foram designados para as Delegacias de Parintins no mês de setembro de 2024.
Além disso, a magistrada ordenou a destituição do cargo do comandante da Polícia Militar de Parintins, major Francisco Magno Judiss da Silva.
Ela confirmou que foi solicitado ao Superintendente Regional da Polícia Federal no Amazonas o envio de reforços para as eleições municipais. Mais uma equipe da Polícia Federal desembarcou na ilha.
NOTA SECOM
O Governo do Amazonas esclarece que as forças de Segurança do Estado atuam para garantir a realização do pleito eleitoral de forma segura, cumprindo seu dever constitucional, não tendo qualquer interferência nesse processo.
O Governo do Estado repudia qualquer tipo de articulação que tenha como objetivo tumultuar o processo eleitoral e manchar o trabalho sério das forças de segurança do estado, utilizando material com fortes indícios de manipulação e sem amparo judicial. Por fim, o Governo do Amazonas ressalta que decisão judicial se cumpre e está à disposição da Justiça para prestar todos os esclarecimentos necessários.
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