Gester Jr, assessor de juiz da cidade de Barreirinha, provoca baderna no ginásio esportivo

O jogo encerrou com um bela vitória do time do BomMotivo de Barreirinha no placar de 3x1 perante o AA Marinho, mas nem isso foi o suficiente para acalmar os ânimos de Gester Junior. Ao final do jogo, já fora do Ginásio, ele fez nova investida contra a coo

Gester Jr, assessor de juiz da cidade de Barreirinha, provoca baderna no ginásio esportivo Gester Jr Notícia do dia 14/04/2015

Possuído pela “maldita da cachaça” o assessor do juiz da cidade de Barreirinha (André Luiz Nogueira Borges Campos)  e primo do ex-vice prefeito José Augusto Nenga, de nome Gester Junior, promoveu o único incidente registrado durante a partida de quartas de finais da Copa Alvorada de Futsal, realizada naquela cidade na sexta-feira 10 de Abril. O desequilíbrio do funcionário da justiça local começou no segundo tempo. Gester agrediu verbalmente e com gestos através das mãos, a coordenação do evento e jornalistas, tudo observado pelo público que lotou o Ginásio Eduardo Braga. Gritava ele, fulano é filho disso, daquilo, daquela, acusava os membros da mesa de serem ladrões e ameaçou “bater” no radialista Jota Lima, após encerramento da partida.

O jogo encerrou com um bela vitória do time do BomMotivo de Barreirinha no placar de 3x1 perante o AA Marinho, mas nem isso foi o suficiente para acalmar os ânimos de Gester Junior. Ao final do jogo, já fora do Ginásio, ele fez nova investida contra a coordenação de eventos xingando com palavras de baixo calão. Em determinado momento partiu para cima a fim de cumprir a promessa de bater nos membros da imprensa, quando foi contido por alguns populares.

Testemunhas do fato, relataram ao site, que depois, o servidor, voltou a fúria contra o indígena Jecinaldo Sateré assessor da prefeitura local. Gester também disse que Jecinaldo era filho “daquilo, daquela, que era um índio safado, um índio ladrão e não gostava da cidade de Barreirinha”. Nesse momento quase houve a briga de fato.

Como chamou e não teve apoio de outros amigos, Gester voltou para dentro do Ginásio e no meio do caminho ainda acusou um PM de ser “traficantizinho de drogas” na cidade. Depois reclamou haver levado um bofete supostamente desferido por Jecinaldo Sateré. Mais tarde e sem apoio de ninguém em sã consciência, Gester foi até o prefeito Mecias Sateré pedir desculpas pelo ocorrido. O chefe do executivo não estava sabendo dos fatos.

O radialista e coordenador da Copa Alvorada vai registrar Boletim de Ocorrência e denunciar Gester pelo crime de ameaça, injuria, difamação, calunia, constrangimento e tentativa de agressão física. Assim como os demais membros da imprensa.

Jecinaldo Sateré lamentou o comportamento inadequado do servidor disposicionado para o fórum, num local público, mas disse que vai ingressar com processo pelas ameaças e preconceito. “A cidade de Barreirinha vive a semana do índio, comemorada em todo o Brasil e esse cidadão está na contra mão das lutas do bem comum ao ameaçar e querer aparecer em cima de uma classe. Lamentamos o fato, mas tomaremos as providencias judiciais cabíveis”, comentou.

O policial militar, disse que por está em serviço, não poderia comentar o fato a reportagem, mas confirmou o ocorrido.

Testemunhas que presenciaram as agressões verbais, inclusive parentes de Gester, reprovaram a atitude, pois a partida de futsal foi de alto nível e o esporte é visa integrar as pessoas. “A nossa cidade participa há anos dessa competição e já houve vários jogos aqui e nunca teve esse tipo de problema. Considero esse ato apenas um fato isolado e espero não manche a imagem do nosso povo”, comentou um primo de Gester, da família Alexandrino, que estava no Ginásio e também reprova tal atitude.

Não fez nada 

 

O servidor Gester Junior, que também atua como cantor do Touro Branco e já teve passagens no grupo de toadeiros do Boi Garantido de Parintins, negou a reportagens todos os fatos relatados. “As acusações são infundadas, a única verdade nisso é que teve sim uma discussão entre o assessor do Prefeito, mas pelo fato de o mesmo também me agredir com palavras de baixo calão, chegando inclusive a me dar um tapa na minha cara. Referente aos PMs estava lá e viram tudo, inclusive o tapa que recebi na cara dado pelo assessor do prefeito e os mesmo simplesmente ficaram rindo de tudo. Falei com o prefeito e me desculpei e me retirei do local”, comentou Gester ao site.

Sobre a acusação ao PM ele reiterou não haver feito nada. “Nada a declarar sobre isso, pois não acusei ninguém, apenas discuti com o PM que nada fez e só isso”, diz. /// ParintinsAmazonas