Notícia do dia 26/03/2015
Na reforma administrativa do governador José Melo (PROS), pessoas ligadas ao governo imaginavam que o chefe do executivo fosse tirar da presidência da Agência de Fomento do Estado, Evandor Geber Filho, que assumiu ano passado o órgão. Ele ao ser nomeado foi alvo de uma série de denúncias, uma delas a de dívidas a bancos paulistas e uma das dívidas chega hoje a mais de R$ 5 milhões de reias com o Banco Pontual de São Paulo, onde ele morou até a década de 90 e de onde responde a processo na 32ª Vara Cível pela dívida a instituição bancária desde 1999, há exatamente 16 anos.
José Melo, mantendo Evandor Geber à frente da Afeam, fere à resolução 003041 do Banco Central, onde diz que qualquer cidadão para assumir a direção de instituição de fomento, precisa se adequar. No artigo primeiro, a norma diz que "a posse e o exercício de cargos em órgãos estatutários de instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil são privativos de pessoas cuja eleição ou nomeação tenha sido homologada pela referida autarquia e até hoje essa homologação não foi feita.
Existe ainda, um outro impedimento para Evandor Geber permanecer na agência, na mesma resolução, no artigo 5º diz que: “não responder, nem qualquer empresa da qual seja controlador ou administrador, por pendências relativas a protesto de títulos, cobranças judiciais, emissão de cheques sem fundos, inadimplemento de obrigações e outras ocorrências ou circunstâncias análogas;”.
Os processos mostram que Evandor não se aqueda a nenhuma destas condições exigidas na resolução do Banco Central. Mas, mesmo tendo conhecimento de tudo isso, o governador José Melo demonstra não estar preocupado com o homem que vai dirigir um órgão que tem acesso a somas altíssimas de dinheiro vivo para fazer empréstimos, já que está sendo investigado pelo Banco Central por especular no mercado financeiro exatamente com o dinheiro da Agência de Fomento quando era gerente administrativo.
Evandor, que é responsável pelos empréstimos para os cidadãos amazonenses, deveria como exemplo quitar suas dívidas milionárias em São Paulo com os bancos para assim ter a moral de cobrar os credores da Agência de Fomento do Amazonas.
O ex-diretor executivo da Afeam, Evandor Geber para chegar à presidência produziu uma série de suposotos dossiês contra Pedro Falabella, o homem que ao assumir o órgão em 2003 salvou a Agência de uma intervenção do Banco Central.
Vasto currículo
O currículo de Evandor Geber Filho, o homem responsável de administrar a fortuna da Afeam é bem vasto de escândalos. Ele responde a inquérito civil no Ministério Público do Trabalho, por assédio moral contra um funcionário da Afeam. É réu em dois processos no Tribunal de Justiça de São Paulo por dívidas contraídas e não pagas perante instituições financeiras.
E ainda é alvo de diligências do Banco Central por conta de milagrosas operações que realizou no mercado financeiro de especulação, usando verba da Agência de Fomento do Amazonas, quando era gerente administrativo e financeiro.
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//Fato Amazônico
