Pirarucu ilegal: Polícia Federal e Sedema aprendem mais de 21 toneladas em Parintins 

A Capitania dos Portos também foi acionada e constatou a situação irregular das embarcações.

Pirarucu ilegal: Polícia Federal e Sedema aprendem mais de 21 toneladas em Parintins  Fotos Divulgação Notícia do dia 04/08/2022

A Polícia Federal e a Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente -Sedema apreenderam 21 toneladas de peixes da espécie Pirarucu (Arapaima Gigas), em duas embarcações, Capitão Lourão e Thaiane Mirella, procedentes do município de Tefé e Fonte Boa, que estavam praticando a pesca ilegal no Baixo Amazonas, nas proximidades do município de Parintins. 

 

A Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Sedema) foi acionada pelos federais que estavam em patrulhamento na região e a equipe de fiscalização lavrou o auto de infração e a aplicação da multa aos proprietários que não apresentaram documentos que comprovassem a origem e a legalidade do material.

O proprietário de uma embarcação recebeu multa em torno de R$ 50 mil e o outro pode chegar a mais de R$ 450 mil.

 

O secretário da Sedema, Alzenilson Aquino, e as equipes de fiscais acompanharam a pesagem do pescado apreendido e o armazenamento na Fábrica de Gelo Água do Mar, no bairro Santa Rita. A operação começou por volta de 15h e se estendeu até a noite desta quarta-feira. 

Parte do pescado está em mantas, salgadas e frescas, e outra parte em peixes inteiros, chamados charutos. De acordo com o secretário, o produto deverá passar por beneficiamento para ser distribuído a escolas, entidades e famílias em situação de vulnerabilidade social. A ação será coordenada pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Trabalho.

A pesca do pirarucu é proibida pela Lei do Defeso e por legislação estadual, sendo permitida somente em áreas de manejo, nas unidades de conservação ou de acordo de pesca, tanto do estado como federais. “Tivemos peixes pesando 40, 50 e até 83 quilos. São peixes adultos, provavelmente Já passaram pela sua fase de reprodução, mas para serem comercializados precisam de autorização e comprovar a procedência”, explicou o secretário. 

A Capitania dos Portos também foi acionada e constatou a situação irregular das embarcações.

 

*_Secom Parintins_*