Aumento de casos câncer de bexiga traz preocupação, alerta especialista

A maioria dos diagnósticos realizados é feita em fase inicial devido os sintomas serem bem característicos e incômodos, como a existência de sangramento e dor ao urinar.

Aumento de casos câncer de bexiga traz preocupação, alerta especialista Foto: Reprodução Notícia do dia 29/07/2022

O câncer de bexiga é o 10° tipo de câncer mais comuns no mundo. Mais de 50% dos pacientes são homens, pois eles têm uma pré-disposição maior que as mulheres e, segundo o urologista Flávio Antunes, está diretamente relacionado ao tabagismo. Cerca de 1.500 novos casos são registrados por ano no Brasil segundo o INCA – Instituto Nacional do Câncer. Esse aumento traz preocupação à comunidade médica, que faz alerta sobre a prevenção e diagnóstico precoce.

 

A maioria dos diagnósticos realizados é feita em fase inicial devido os sintomas serem bem característicos e incômodos, como a existência de sangramento e dor ao urinar. Além disso, Antunes diz que há ainda a diminuição da frequência de urinar.  

 

"O tumor pode ser tratado com uma cirurgia endoscópica, e em poucas vezes é necessário procedimento de remoção parcial ou total da bexiga. 

 

O preconceito é o que mais atrapalha o tratamento devido ao tabu de se consultar com o urologista. Por esse motivo, vários homens ignoram os sintomas, o que causa a evolução do tumor, levando á um quadro mais grave". 

 

 

 

O alerta também vale para as mulheres. Apesar de menos comum, as mulheres costumam não ignorar os sintomas e procurar ajuda médica.

 

“Essa é uma realidade diferente do homem, já que culturamente a mulher vai ao médico com maia frequência. Vale lembrar que o diagnóstico precoce é muito importante para um tratamento menos invasivo. Não se pode negligenciar a saúde. Recomendo que, ao menor sintoma, procure o médico.” ressaltou o urologista, Flávio Antunes.

 

Além do tabagismo, existem outras causas para o câncer de bexiga. Os produtos que apresentam hidrocarbonetos em sua fórmula podem ser nocivos à saúde. A pessoa que já se tratou com radiação também tem a possibilidade maior de desenvolver o tumor.