Morreu na noite desta quarta-feira 15, aos 80 anos, a atriz Maria Lúcia Dahl. A artista, que sofria do Mal de Alzheimer, estava internada há dois dias e não resistiu às complicações no rim.
A informação foi confirmada pelo Retiro dos Artistas, onde Dahl morava há dois anos. Prestes a completar 81 anos, no dia 20 de junho, ela deixa sua única filha, a atriz Joana Medeiros e dois netos. A cerimônia de despedida e velório serão realizados nesta quinta-feira 16, no Cemitério Memorial do Carmo.
A atriz, que acumulou, aproximadamente, 20 passagens em telenovelas e 38 no cinema, teve como seu último trabalho o documentário Cine Paissandu, em 2014. Na televisão integrou o elenco de novelas como “Salsa e Merengue”, “Torre de Babel”, “Anos Dourados", “Bambolê”, “Jogo da Vida” e “Espelho Mágico”.
Um dos seus destaques foi com a personagem Yone da série Anos Rebeldes. Sua última participação em televisão foi na telenovela de Miguel Falabella, Aquele Beijo, em 2011.
Falabella, em publicação no seu Instagram, lamentou a morte de Maria Lúcia Dahl. “Gostava muito dela. Eu a chamava Chubidú Dahl Dahl (por causa de Vicente Pereira) e ela esteve conosco no nascimento da nova comédia na alvorada dos anos 80. Descanse em paz, minha querida".
Em sua filmografia, a artista marcou época no chamado “Cinema Novo” participando das seguintes produções: “Macunaíma”, de Joaquim Pedro de Andrade; “Menino do engenho”, de Walter Lima Jr; “A grande cidade”, de Carlos Diegues e “O bravo guerreiro”, de Gustavo Dahl.
Além disso, Dahl foi roteirista e escritora, durante 20 anos ela manteve uma coluna para o Jornal do Brasil.
POR CAMILA DA SILVA - CARTACAPITAL