Kiev volta a ser atingida por fortes explosões após uma semana de trégua russa

Sirenes de alerta soaram em grande parte do país. Ataques acontecem após o naufrágio do navio mais importante da frota russa no Mar Negro, o cruzador antimísseis Moskva.

Kiev volta a ser atingida por fortes explosões após uma semana de trégua russa Fachada de prédio no subúrbio de Kiev veio abaixo por impacto de bombardeio russo a fábrica de mísseis, na sexta-feira (15) — Foto: Fadel Senna/ AFP Notícia do dia 16/04/2022

Fortes explosões atingiram Kiev, capital da Ucrânia, e Lviv, no oeste do país, na manhã deste sábado (16). Sirenes de alerta soaram em grande parte do país.

 

Segundo o prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, equipes de resgate e médicos estavam trabalhando no local de uma explosão nos arredores da cidade. Ele aconselhou que moradores que fugiram da cidade no início da guerra não retornem.

 

Na sexta (15), a Rússia voltou a bombardear os arredores da capital ucraniana e anunciou uma nova ofensiva em toda a área, duas semanas após retirar suas tropas de toda a região de Kiev e concentrar ataques na região leste da Ucrânia.

 

O porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia disse que as forças russas usaram “armas de longo alcance de alta precisão lançadas do ar” para atingir uma fábrica de veículos blindados em Kiev.

 

Em Kharkiv, no norte da Ucrânia, um ataque com míssil atingiu um dos distritos da região. Uma pessoa morreu e pelo menos 18 ficaram feridas, segundo o governador local.

 

Novos ataques

 

Ataques acontecem após o naufrágio do navio mais importante da frota russa no Mar Negro, o cruzador antimísseis Moskva. Ele afundou após uma explosão na quinta-feira (14). Segundo a Ucrânia, o navio foi atingido por um míssil, o que a Rússia nega. Fontes do Pentágono citadas pela imprensa americana também afirmam que o Moskva foi atingido em um ataque aéreo.

 

No início de abril, as tropas russas se retiraram da região ao redor da capital ucraniana, deixando um rastro de morte e destruição. Depois da retirada, centenas de ucranianos que fugiram da região começaram a retornar para suas casas, pois os bombardeios haviam diminuído significativamente até o naufrágio do Moskva.

 

 

Por g1