‘PSB fez exigências que o PT não consegue cumprir’, diz Paulinho após convidar Alckmin para o Solidariedade

A CartaCapital, o deputado afirma que a presença do ex-tucano na chapa pode levar Lula à vitória ainda no 1º turno

‘PSB fez exigências que o PT não consegue cumprir’, diz Paulinho após convidar Alckmin para o Solidariedade Foto: Reprodução/Redes Sociais Notícia do dia 11/01/2022

O presidente do Solidariedade, deputado Paulinho da Força (SP), reforçou nesta segunda-feira 10 o convite de filiação ao ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin. Desta forma, a legenda, que deve apoiar Lula (PT) nas eleições presidenciais em outubro<span;>, poderia ter o cobiçado posto de vice na chapa.

 

Paulinho e Alckmin se reuniram em uma padaria de São Paulo para dar andamento a uma negociação que teve início em dezembro. O encontro desta segunda foi motivado pela informação, divulgada no fim da semana passada, de que o ex-tucano sinalizou<span;> ao presidente do PSD, Gilberto Kassab, que concorrer ao governo paulista não seria o seu desejo neste ano.

 

A CartaCapital, Paulinho da Força explicou que também pesam em sua decisão de convidar Alckmin as “exigências” feitas ao PT pelo PSB, que despontou com favoritismo na corrida para filiar o ex-governador paulista. Segundo o presidente do Solidariedade<span;>, o PT “não consegue cumprir” o que pessebistas demandaram.

 

O principal tema do diálogo desta segunda foi a economia.

 

“Ele [Alckmin] fez uma avaliação sobre a situação econômica do Brasil, a situação do País internacionalmente, a dificuldade de captação de recursos. Falou bastante, pela primeira vez, sobre crise econômica, desemprego, recessão, as pessoas passando fome. Ele acha que esse será o grande tema da eleição”, disse Paulinho, que vê a confirmação de Alckmin como candidato a vice-presidente na chapa petista como um impulso capaz de levar Lula à vitória ainda no 1º turno.

 

“A alternativa do Solidariedade é interessante para ele. Somos um partido de pequeno para médio e, de certa maneira, tem uma tranquilidade para ele poder fazer essas conversações com o PT e com o Lula”, avalia o deputado paulista.

 

Na conversa, segundo Paulinho, Alckmin não se demonstrou incomodado com recentes declarações de lideranças petistas contra o teto de gastos e em defesa da revogação de reformas, como a trabalhista. Disse, porém, “que queria entender um pouco a questão".

 

Fonte CartaCapital