Quadrilha desvia quase R$ 1milhão do Tribunal de Justiça do Amazonas e lavava o dinheiro em Parintins  

Nas redes sociais Erleson Corrêa Lima se apresenta como funcionário do Fórum de Justiça Desembargador Oyama Cesar Ituassú da Silva, localizado na Avenida Guaranópolis, s/nº , no Centro da cidade de Maués. 

Quadrilha desvia quase R$ 1milhão do Tribunal de Justiça do Amazonas e lavava o dinheiro em Parintins   Suspeitos estão presos com prisão temporária Notícia do dia 02/09/2021

Quatro jovens amigos e sócios da loja de celulares "JR Smart Store”, localizado na avenida Amazonas, no centro, foram presos nesta quinta-feira, dia 2 de setembro de 2021, acusados de peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro. O empreendimento foi montado de fachada para lavar dinheiro desviado do Tribunal de Justiça do Amazonas. A quadrilha presa é composta por Erleson Corrêa Lima, 28 anos, Alan Cardelli Oliveira de 29 anos, Jorge Fontinelle Neto, 33 anos e Samuel Matos Ramos, de 28 anos, e desviou quase R$ 1 milhão de reais do Tribunal de Justiça do Amazonas TJAM. 

A prisão foi pedida pelo Ministério Público que iniciou investigação através do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) e executada pela Polícia Civil. Além da prisão dos quatro suspeitos, a PC fez apreensão de celulares, motocicletas de várias marcas e outros bens. 

Erleson Corrêa Lima é apontado como o comandante da quadrilha. Segundo o Delegado Adilson Cunha, Erleson atuou até 2019 como prestador de serviço terceirizado no Tribunal de Justiça do Amazonas. Dessa forma, teve acesso a senhas e mais ajuda de próprios funcionários do TJAM e cometeu o crime de peculato. Ou seja, utilizou do cargo para desviar e furtar dinheiro da instituição. Durante a coletiva com a imprensa, o delegado Adilson Cunha anunciou que o GAECO e a PC vão realizar mais prisões em Parintins e Manaus. O GAECO está fazendo prisões na cidade de Maués, no Médio Amazonas.

Nas redes sociais, Erleson Corrêa Lima se apresenta como funcionário do Fórum de Justiça Desembargador Oyama Cesar Ituassú da Silva, localizado na Avenida Guaranópolis, s/nº , no Centro da cidade de Maués. 

Os demais envolvidos Alan Cardelli Oliveira, Jorge Fontinelle Neto e Samuel Matos Ramos fizeram o  chamado crime de associação criminosa da seguinte forma: “associarem-se 3 (três) ou mais pessoas, para o fim específico de cometer crimes - pena: reclusão de 1 a 3 anos”. A redação de 2013 conferiu novo nome ao delito, antes chamado de “quadrilha ou bando”, segundo o Código Penal Brasileiro. Já os quatro utilizaram os recursos e lavavam a grana desviada. Chamou atenção do GAECO que, apesar de Erlison, Samuel, Jorge e Alan não ter renda comprovada superior a mil reias, eles exibiam vida de luxo. Inclusive na loja "JR Smart Store” com várias promoções muito abaixo do mercado. 

Os quatro estão de prisão temporária, com prazo de duração de cinco dias, prorrogáveis por mais cinco, pois está na fase de investigação do inquérito policial. Dependendo do que for descoberto nos próximos dias, o Ministério Público pode pedir a Prisão preventiva, sem prazo pré-definido. 

A assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça do Amazonas vai emitir nota sobre essa investigação, prisões e apreensões a qualquer momento, segundo informou a assessora. 

 

 

Texto: Hudson Lima 

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