A execução de dois primos: Sérvio Túlio da Silva Evangelista e Agenor Andrade de Jesus, assassinados com tiros na nuca e cabeça, deixou apavorados os moradores do Ramal do Reis, localizado na Comunidade do Macurany, na tarde de quinta-feira, 12 de Agosto de 2021. O autor dos crimes é Alcinelson de Alfaia Ferreira, 44 anos, que foi encontrado na residência do ex-prefeito de Parintins, Raimundo Reis o Xibiu.
Alcinelson é irmão do caseiro José Augusto, que toma conta da residência do ex-prefeito.
Quando foi preso, Alcinelson estava confuso e com a arma dos crimes ainda em punho. Deixou a arma e não esboçou reação.
Comentou apenas com a Polícia Militar que havia “tido uma discussão com as vítimas. E que 'a voz de um espírito' mandou ele matar os jovens”. Horas antes do crime, o acusado e as vítimas haviam discutido, segundo Alcinelson.
Sérvio Túlio e Agenor Andrade estavam tomando banho as margens do lago do Marcurany quando foram abordados por Alcinelson, que de posse de uma arma calibre 38, fez a execução dos dois jovens por voltar das 15h.
Após cometer os homicídios, Alcinelson evadiu-se do local e ficou trancado na residência do ex-prefeito.
Dois batedores da Polícia Militar conseguiram chegar até o Ramal do Reis, através de motocicletas, pois o local é de difícil acesso para viaturas de quatro rodas. Moradores, amigos e familiares dos jovens cercaram a área residencial e queriam linchar o acusado.
A reportagem do Site ParintinsAmazonas apurou junto à guarnição da PM (Cabo A. D. Souza e Cabo A. Belchior), que o irmão do suspeito foi quem abriu os portões da residência do ex-prefeito.
Segundo um dos PM's em serviço, apesar do clima tenso e a revolta das pessoas em querer fazer justiça com as próprias mãos, a ação da primeira guarnição e mais reforço policial, foi determinante para contornar a situação. O suspeito confessou na hora o crime, entregou a arma e foi preso.
Túlio da Silva era pai de uma criança, menino de apenas 1 ano de idade. Agenor Andrade era pai de três filhos, incluindo uma menina recém nascida. "Que não seja mais assassinatos que vão ficar no esquecimento. Eles eram trabalhadores sim porque eu os conhecia são sangue do meu sangue. Daí vem um bandido, assassino, psicopata e mata os meninos. Gente os meninos estavam indefesos, 1 estava tomando banho na beira do rio e o outro passando graxa na Corrêa de seu barquinho, e esse bandido por implicância foi lá e atirou nos meninos. A dor é grande ,mais o meu Deus é o Deus do impossível. Deus console minha tia Gercy, tio Jaime, tia Di e tio Amaral”, desabafou Wendy Tavares, prima dos jovens assassinados.
Texto: Hudson Lima
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