Agroindústria de Parintins supera pandemia e retoma investimentos

O Governo do Amazonas apoia a Parintins Polpas comprando para o Preme

Agroindústria de Parintins supera pandemia e retoma investimentos FOTOS: Divulgação  Notícia do dia 08/07/2021

Em visita à agroindústria Parintins Polpa, em junho, o titular da Secretaria de Produção Rural do Amazonas (Sepror), Petrucio Magalhães Júnior, conheceu a estrutura, o potencial da empresa, as dificuldades enfrentadas durante a pandemia da Covid-19 e a capacidade de resiliência do empresário Francinaldo Godinho de Souza. Dele, ouviu o testemunho da importância da atenção que o governo do Estado vem dando ao agro no interior, por meio do Programa de Regionalização da Merenda Escolar (Preme), da Agência de Desenvolvimento Sustentável (ADS), que tem participação direta do Sistema Sepror, e da Agência de Fomento do Amazonas (Afeam).

 

Fundada em 2011, com sede em Parintins (distante 369 quilômetros da capital), a empresa “é uma pioneira que deu certo”, nas palavras do biólogo e empresário Francinaldo Godinho. O empreendimento é o maior produtor de polpas de frutas da região do Baixo Amazonas, que atua também em três municípios do oeste do Pará, região que faz divisa com Parintins.

Participação do Estado – Segundo o empresário, o governo é o maior parceiro da empresa. Através do Preme, a Parintins Polpa fornece alimento de qualidade para nossos estudantes e mantém suas atividades. “O Preme é decisivo para os municípios, um fator primordial, pois sem este incentivo do governo à produção rural, seja aos agricultores familiares, seja à agroindústria, muitos já teriam deixado de produzir ou de funcionar”, analisa.

 

Também contribui decisivamente para o aumento da fruticultura a Afeam, com as políticas governamentais de crédito emergencial destinadas a esta cadeia produtiva. Sem isso torna-se inviável manter a agroindústria na região do Baixo Amazonas, segundo Francinaldo Souza.

Produção – A Parintins Polpa trabalha com dez sabores de frutas regionais em embalagens de 500 gramas e um quilo. São: Açaí, Abacaxi, Acerola, Caju, Cupuaçu, Goiaba, Graviola, Maracujá, Manga e Taperebá.

 

Agora, Francinaldo aposta na recuperação da economia local e do estado, em 2022, para avançar. “Temos a certeza de que, com apoio que não nos tem faltado do Governo do Estado e nossa inserção em outros programas conduzidos pelo Sistema Sepror, iremos conseguir nosso objetivo mais nobre que é criar mais empregos no município, apoiar os parceiros produtores familiares que fidelizamos ao longo de nossa existência, e estender as ações da empresa na busca de ocupação de espaço no mercado amazonense e estados vizinhos”, disse.