Mulher denuncia micro empresário por chantagem e estupro virtual em Barreirinha

Dizendo ter as fotos íntimas, inclusive nudes, da relação dela com o ex-namorado e vai divulgar na internet. Para não divulgar, o homem pediu uma troca: favores sexuais e troca por sexo. 

Mulher denuncia micro empresário por chantagem e estupro virtual em Barreirinha Imagem: Estúdio Rebimboca Notícia do dia 05/05/2021

Um micro empresário da área comercial da cidade Parintins será denunciado no município de Barreirinha, no Baixo Amazonas, pela prática de crimes cibernéticos, chantagem e ameaça. A vítima é uma mulher que vem sofrendo ameaças do chamado ‘estupro virtual’.

No Brasil, a partir do ano de 2009 o estupro virtual é tipificado na Lei 12.015/09, artigo 213: "Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso”. 

Segundo apurou a reportagem do site ParintinsAmazonas, a mulher teve um relacionamento com um ex-namorado. Durante o romance, fizeram registros de fotos íntimas. Hoje, a mulher é casada,  tem filhos, mas desde ano passado começou a receber mensagens do micro empresário suspeito. A princípio, via WhatsApp, e depois no privado do Facebook. 

O homem pediu para ter um romance com a mulher. Como não teve sucesso, passou então a fazer chantagem, ameaçar e coagir a vítima com telefones e menssagens. Dizendo ter as fotos íntimas, inclusive nudes, da relação dela com o ex-namorado e vai divulgar na internet. Para não divulgar, o homem pediu uma troca: favores sexuais e troca por sexo. 

A vítima relatou as ameaças ao esposo. Munidos de print das ameaças e intimidação, vão ingressar com denúncia no Ministério Público, fazer boletim de ocorrência  e depois encaminhar para a  Delegacia Especializada em Repressão a Crimes Cibernéticos (DERCC) no Amazonas. 

No Brasil, o “estupro virtual”, segundo a Polícia Civil,  pode ser caracterizado “como uma forma de exploração sexual ou pornográfica, em troca da preservação em sigilo de imagem ou vídeo da vítima em nudez total ou parcial, ou durante relações sexuais, previamente guardadas". 

Apesar de ter empreendimento em Parintins, o denunciado comerciante sempre está na cidade de Barreirinha. 

Segundo Marcella Duarte, editora de jornalismo de tecnologia da pagina Tilt UOL, muitas vítimas têm medo de denunciar ou acham que algo que acontece em ambiente virtual não é considerado crime. Ou têm vergonha de expor o caso.

Por isso, os agressores em geral ainda ficam impunes. A tecnologia facilita a investigação do crime, já que tudo fica registrado nos endereços de IP dos computadores e celulares (espécies de RG de aparelhos conectados) e nos backups das redes sociais. As conversas e imagens utilizadas nas chantagens podem ser resgatadas como provas de um possível crime.

Um estupro físico, por sua vez, depende do depoimento da vítima e de vestígios encontrados no exame de corpo de delito para se chegar ao culpado, e pode acabar na palavra de um o outro. ( VEJA AQUI MAIS ) 

 

Texto: Hudson Lima 

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