Uma figura típica chamada Mário Uchôa

Sua perda repentina para a Covid19 nos lançou em sentimentos conflituosos: ao mesmo tempo que nos força a conviver com a dor da sua ausência e a cruel certeza do não retorno, também convivemos com a sensação de gratidão

Uma figura típica chamada Mário Uchôa Notícia do dia 01/05/2021
Todos que o conheceram sabem que alegria e carisma sempre estamparam seu cartão de visita. Nasceu com o raro dom de dissolver tensões, tristezas e dificuldades ao seu redor. Era sempre o contador de histórias enérgico que não passava despercebido em lugar algum, tanto que tenho absoluta certeza que, se você não o conheceu, ouviu falar dessa figura típica chamada Mário Uchôa.
 
MÁRIO JORGE FARIAS UCHÔA
16/06/1965 ------ 06/02/2021
 
A tristeza não se instalava nem na pior ressaca após rodada com amigos, jogo do Flamengo ou Alvorada, quando, mesmo não conseguindo ingerir nem mais uma gota de álcool sequer, ainda conseguia balbucear um hilário: "- Ah, um quintal para capinar agora..." ou "-Eu quero matar quem inventou a cerveja!"
 
Para todos, sejam familiares, amigos e colegas de trabalho, sempre foi o doador nato de fidelidade, solidariedade e compromisso. Citaria mais de 32 testemunhas que confirmariam tal afirmação, veja só, mais de 32 testemunhas, um número maior que a própria quantidade de títulos do seu amado Boi Garantido para quem tanto em vida se doou.
 
Sua perda repentina para a Covid19 nos lançou em sentimentos conflituosos: ao mesmo tempo que nos força a conviver com a dor da sua ausência e a cruel certeza do não retorno, também convivemos com a sensação de gratidão pelo privilégio de termos desfrutado de suas inspiradoras qualidades que excediam a normalidade.
 
 
 
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