Adalberto Dias Serrão, 65 anos,
Notícia do dia 12/02/2021
O professor Adalberto Dias Serrão, 65 anos, o Betão, morreu nesta sexta-feira, dia 12 de fevereiro de 2021, vítima de Coronavírus. Adalberto estava no Hospital Delphina Aziz, em Manaus, e foi transferido de Parintins no dia 31 de janeiro.
Passou como professor, diretor, integrante da diretoria ou gestor por inúmeras escolas estaduais em Parintins como GM3, CETI, Batista, Brandão. Era lotado na Escola Senador Álvaro Maia.
A presidente do Sindicato dos Profissionais e Trabalhadores em Educação Pública Municipal de Parintins (Sinptempin), Arineide Tavares, e a vice-presidente Leonor Ferreira, em nome da categoria, lamentaram a morte precoce do professor.
"O conheci como prestamista, depois como professor de matemática no Gentil Belém, comandamos juntos a melhor fanfarra da época, a nossa aproximação fez com que ele participasse comigo na Coordenação do C.N.B, me ajudou na Liga, fomos membros da diretoria do SINTEAM com o Flávio Amaral, ele foi empreendedor junto com a esposa no ramo de malharia, foi gestor do GM3, foi diretor administrativo no CETI, passou pela Diretoria do América do Parananema, eu o considero como um grande desportista, muito parceiro, um dos melhores professores de matemática, o professor Betão”. Dessa forma o professor Normando Andrade o definiu.
A Coordenação Regional da SEDUC de Parintins também emitiu nota: "Todas nossas homenagens e agradecimentos ao grande mestre, amigo, parceiro, professor ADALBERTO SERRÃO. Professor de matemática de várias gerações, deixou inestimável legado à educação Parintinense. Atuou ainda como gestor e presidente de Associação de Pais e Mestres em escolas da rede estadual. Aos familiares e amigos nossos sentimentos e desejamos força para suportar a perda de um grande homem”.
Ele tinha 65 anos. Animado, professor, pândego, integrante de movimento grevista em prol a educação, pai, avó, torcedor, sócio e batuqueiro do Garantido. Sócio fundador do Amazonas Esporte Clube.
Professor Adalberto era um "pé de valsa” e não perdia uma boa festa de bolero. Seresteiro da noite, junto com a esposa Iracema Barros. Juntos aliás, investiram na CEMA Confecções e ajudaram a gerar emprego e renda na Ilha.
O exemplo como educador e apaixonado pela formação foi tanto que vários dos filhos seguiram o mesmo caminho e são professores. Adalberto e dona Iracema criaram 09 filhos e filhas, em mais de 40 anos de união.
Texto: Hudson Lima
Edição: Mayara Carneiro
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