Presidentes de Twitter e Facebook falarão no Congresso dos EUA sobre moderação de conteúdo

Zuckerberg, do Facebook, e Dorsey, do Twitter, foram convocados formalmente por comitê. Intimação ocorreu após as plataformas bloquearem reportagens com alegações sobre o filho do então candidato presidencial democrata Joe Biden.

Presidentes de Twitter e Facebook falarão no Congresso dos EUA sobre moderação de conteúdo Mark Zuckerberg, presidente do Facebook — Foto: Reprodução Notícia do dia 17/11/2020

Os presidentes-executivos do Facebook e do Twitter devem depor em uma audiência no Congresso dos Estados Unidos nesta terça-feira (17) que abordará as práticas de moderação de conteúdo das redes sociais.

Em outubro, parlamentares republicanos no Comitê Judiciário do Senado dos Estados Unidos votaram unanimemente pela aprovação da convocação formal de Mark Zuckerberg, do Facebook, e Jack Dorsey, do Twitter. Os democratas do painel não votaram.

 

As intimações foram aprovadas logo após as plataformas de mídia social decidirem bloquear reportagens do New York Post que faziam alegações sobre o filho do então candidato presidencial democrata Joe Biden.

 

Jack Dorsey, presidente-executivo do Twitter, participou de audiência no Senado dos EUA no final de outubro — Foto: Reprodução

 

Irritados com a decisão das empresas sobre o que manter em suas plataformas e o que retirar, muitos parlamentares republicanos e o presidente Donald Trump ameaçaram suspender as proteções para empresas de internet previstas na lei federal chamada Seção 230 do Communications Decency Act.

A lei protege as empresas de serem processadas por conteúdo publicado pelos usuários em suas plataformas.

Biden, agora presidente eleito, também disse ser favorável à revogação da seção 230. Os democratas do Congresso, no entanto, preferem uma abordagem mais deliberada para reformular a lei.

Em outra audiência, no final de outubro, Zuckerberg e Dorsey defenderam seus métodos de moderação em depoimento também no Senado. Na ocasião, Sundar Pichai, da Alphabet, a dona do Google, também foi interrogado.

 

 

Por G1