Governo Federal quer transformar Amazônia em referência mundial na geração de negócios sustentáveis

No início de setembro, Josué, esteve em Brasília em reunião com general da reserva Eduardo Villas Bôas, que é atual assessor especial do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e conselheiro do presidente da República, Jair Bolsonaro.

Governo Federal quer transformar Amazônia em referência mundial na geração de negócios sustentáveis Notícia do dia 22/09/2020

O presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), deputado Josué Neto (PRTB), afirmou que o Governo Federal está trabalhando para transformar a Amazônia em referência mundial na geração de negócios sustentáveis. Um dos projetos iniciais será transformar o Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA) em fundação para captar os recursos oriundos de taxas arrecadadas das empresas do polo industrial de Manaus. 

O vice-presidente da República, General Hamilton Mourão falou, em reunião virtual na Câmara dos Deputados na última semana, sobre o desenvolvimento da bioeconomia da Amazônia e afirmou que o Brasil tem que se apresentar para o mundo com um novo modelo "agroambiental", ou seja, voltado à biodiversidade.

"A bioeconomia na Amazônia passa por mapeamentos de todos os produtos que nós temos lá como aqueles mais conhecidos: açaí, castanha, cacau, óleos vegetais (babaçu, andiroba, buriti). A questão de incentivar a psicultura dos peixes Amazônicos e seus produtos como a carne, o couro, o óleo. Então existe toda uma gama de produtos e precisamos trabalhar em três vertentes: uma de financiamento e infraestrutura, buscar fontes e aí temos recolhimento de taxas das indústrias que estão estabelecidas na Zona Franca de Manaus e a partir daí aportar esses recursos do Centro de Biotecnologia da Amazônia, que nós estamos já buscando transformar em uma fundação de direito público-privado, de modo que passe a ser um centro de pesquisa e desenvolvimento", disse Mourão.

No início de setembro, Josué, esteve em Brasília em reunião com general da reserva Eduardo Villas Bôas, que é atual assessor especial do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e conselheiro do presidente da República, Jair Bolsonaro. Na ocasião conversou sobre estratégias de desenvolvimento econômico do Amazonas, principalmente sobre o Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA), que pode servir de suporte às empresas que tem interesse em ampliar seus serviços a partir da exploração sustentável da região e acelerar o projeto de implantação do Polo Industrial de Bioeconomia na Zona Franca de Manaus.

Zona Franca de Biodiversidade

O Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, em entrevista à radio Jovem Pan defendeu que seja criada a Zona Franca de Biodiversidade. Ele afirmou que a Zona Franca ajuda a preservar a floresta amazônica e questionou por que ainda não existe nenhum grande laboratório farmacêutico na região, nem empresa de cosméticos.

Reunião na ONU


Nesta terça-feira (22), o presidente Jair Bolsonaro no discurso de abertura da 75ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) falou que a Amazônia Brasileira é ríquissima e que o país está aberto a parcerias econômicas visando o desenvolvimento do 5G e tecnologias de ponta. “O Brasil está aberto para o desenvolvimento de tecnologias de ponta e inovação da indústria 4.0, da inteligência artificial, nanotecnologia e tecnologia 5G com quaisquer parceiros que respeitem nossa soberania, prezem pela liberdade e pela proteção de dados” afirmou. 

Bolsonaro disse ainda que o Brasil, por estar conseguindo equilibrar sua economia graças principalmente a produção de alimentos, vem sendo alvo de campanhas difamatórias internacionais. “São interesses escusos que se unem a associações brasileiras, aproveitadoras e impatrióticas, com o objetivo de prejudicar o Governo e o próprio Brasil. Somos líderes em conservação de florestas tropicais. Temos a matriz enérgica mais limpa e diversificada. Mesmo sendo uma das dez maiores economias do mundo somos responsáveis por apenas 3% da emissão de carbono e garantimos a segurança alimentar a 1/6 da população mundial, mesmo preservando 66% da vegetação nativa e usando apenas 27% do nosso território para pecuária e agricultura. Números que nenhum outro país possui", explicou Bolsonaro.