Coronavírus já matou 11 prefeitos no Brasil

1ª das mortes foi em 27 de março; A mais recente, no domingo (26.jul

Coronavírus já matou 11 prefeitos no Brasil prefeitos que morreram de coronavírus no Brasil foto Portal Poder 360 Notícia do dia 30/07/2020

Pelo menos 11 prefeitos brasileiros já morreram por covid-19, doença respiratória causada pelo novo coronavírus, ou complicações desencadeadas por ela até segunda-feira (27.jul.2020) no país. Todos eram homens, de idades que variavam de 35 a 78 anos, e chefiavam municípios de 10 Estados diferentes. 

A vítima mais recente é o prefeito de Alto Taquari (MT), Fabio Garbugio (PDT), de 47 anos, que morreu no domingo (26.jul). O produtor rural assumiu o cargo em julho de 2017, depois de uma eleição suplementar. Ele tinha hipertensão, apresentou os primeiros sintomas em 18 de julho e foi internado 3 dias depois. Foi transferido para 1 hospital em Goiânia na 6ª (24.jul) e levado para UTI (Unidade de Terapia Intensiva) no dia seguinte. A primeira-dama, Silvana Scutti Garbugio, também foi diagnosticada com covid-19 e se recupera em casa.

Os prefeitos de Viamão (RS), Valdir Jorge Elias (MDB), 65, e de Água Doce do Norte (ES), Paulo Márcio Leite Ribeiro (DEM), 50, morreram na última 4ª feira (22.jul). Conhecido como Russinho, o emedebista se tornou o prefeito da cidade, na região metropolitana de Porto Alegre, em fevereiro, quando o eleito André Pacheco foi afastado por suposta fraude. Estava na UTI desde 15 de julho.

Mortes

Outros quatro prefeitos morreram vítimas da pandemia do novo coronavírus em julho, no Rio Grande do Sul, Alagoas, Paraíba e Espírito Santo.

Em Viamão (RS), Valdir Jorge Elias (MDB), o Russinho, 66, morreu quarta-feira (22), após sete dias internado no hospital da cidade para tratar complicações da Covid-19.

Ele, que era hipertenso e idoso, tinha sido internado com febre e problemas respiratórios e teve quadro estável nos primeiros dias, mas apresentou piora nas últimas 48 horas e morreu às 10h20 de quarta.

No mesmo dia, Paulo Márcio Leite Ribeiro (PSB), 50, prefeito de Água Doce do Norte (ES), morreu num hospital de Colatina depois de 15 dias do diagnóstico do novo coronavírus.

No dia 16, foi o então prefeito de Ingá (PB), Manoel Batista Chaves Filho (PSD), 64, que morreu depois de 11 dias internado em Campina Grande. Ele teve sintomas no dia 5 e, no mesmo dia, já foi colocado num leito de UTI (Unidade de Terapia Intensiva).

“É muito triste termos que nos despedir dessa forma tão brusca por conta desse inimigo invisível”, afirmou por meio de nota o presidente da Famup (Federação das Associações de Municípios da Paraíba), George Coelho.

Em Santana do Ipanema (AL), a morte do prefeito Isnaldo Bulhões, 78, fez com que sua filha Christiane Bulhões, vice-prefeita, assumisse o cargo no último dia 8 e decretasse luto oficial de sete dias no município.
Ele estava internado desde 21 de maio no Hospital do Coração, em Maceió.

SÃO PAULO No interior de São Paulo, dois prefeitos morreram no intervalo de uma semana, em junho.

A primeira morte foi no dia 20, quando o então prefeito de Borebi, Antônio Carlos Vaca (PSDB), 73, morreu em Bauru, onde estava internado desde 24 de maio com grave quadro de insuficiência respiratória.

O vice-prefeito, Pedro Miguel de Araújo, já tinha assumido o cargo de forma interina durante a internação do titular, que estava em seu terceiro mandato.

Seis dias depois, foi a vez do prefeito de Santo Antônio do Aracanguá, Rodrigo Aparecido Santana Rodrigues (DEM), 35, morrer vítima do novo coronavírus, após 24 dias internado na UTI do Hospital da Unimed, em Araçatuba.

Os primeiros sintomas que teve foram dores no corpo, no fim de maio. Já no hospital, teve anemia, precisou de transfusão de sangue e, com a deterioração do quadro de saúde, teve de ser submetido a uma traqueostomia e a sessões de hemodiálise.

O primeiro óbito de prefeito ocorreu em 27 de março, em São José do Divino (PI). Antônio Nonato Lima Gomes, o Antônio Felicia (PT), 57, tinha histórico de diabetes e foi também a primeira morte confirmada por Covid-19 em seu estado.

INTERNAÇÃO

Além dos prefeitos mortos, há outros governantes de cidades brasileiras que se recuperaram ou estão com a doença atualmente, como Isael Domingues (PR), 53, de Pindamonhangaba, que na última sexta-feira (24) foi transferido para a UTI do InCor (Instituto do Coração), na capital.

Segundo o último boletim médico divulgado pela prefeitura, ele está sob tratamento intensivo à base de medicamentos, suporte respiratório com máscara de oxigenação e fisioterapia respiratória.

Já o prefeito de Canarana (MT), Fabio Faria, foi transferido para Goiânia no sábado (25). A primeira-dama, Carol Spricigo Faria, disse numa rede social que a transferência foi necessária devido à doença ter se manifestado de forma mais intensa.

“Já está hospitalizado e sendo assistidos pelos médico de lá. Peço que rezemos e oremos pela sua melhora”, disse ela.

As informações são da Folhapress