Chico da Silva o sambista do Brasil, cantando e interpretado por Klinger Araújo e David Assayag

O radialista e comunicador Juliano Santana da Silva, âncora da live e o jornalista Neuton Corrêa dono do BNC comemoraram o sucesso inédito reencontro entre Chico da Silva, David Assayag e Klinger Araújo.

Chico da Silva o sambista do Brasil, cantando e interpretado por Klinger Araújo  e David Assayag  Klinger Araújo, Chico da Silva e David Assayag Notícia do dia 25/07/2020

Quem procurou um sentimento doce na sexta-feira, 24 de julho, para amenizar a tensão causada pela desgraçada dessa pandemia do Coronavirus, encontrou nas redes sociais do Portal BNC Amazonas, a sonoridade, letra e arranjos incríveis de Francisco Ferreira da Silva, o sambista e músico parintinense Chico da Silva. Ao lado dos ícones da toada David Assayag, o Imperador, e Klinger Araújo, o Furação, propiciou um belo encontro entre samba e toada. O projeto teve uma ampla logística para os cuidados recomendados pela Organização Mundial de Saúde. 

Chico da Silva reviveu clássicos de mais de 40 anos de música, com ele na voz, Cairo no pandeiro e percussão, Gordinho no surdo, maestro Cláudio Nunes violão de 7 cordas e Rogério no cavaquinho.

Chico estava leve, entusiasmado e honrado. Abriu a noite com “Esquadrão do Samba”, música dele e do compositor Venâncio, gravada em  1978.

Exaltou o povo Brasileiro na música Deus Menino que cita Padre Cícero Romão do Juazeiro do Norte. Brincou com o Rei Roberto Carlos na música “Convite A Roberto Carlos”. Na música “Barba Azul” de 1976 cantou os amores pelos rincões do Brasil de Norte ao Sul.

O Sambista que nasceu em Parintins, dia 8 de maio de 1945, chega aos 75 anos e faz tratamento para recuperar o agudo na voz, com a fonoaudióloga Doutora Raquel Barbosa e revelou na live “Samba e Toada” está entusiasmado com o progresso clínico. Chico é casado com dona Edma Martins que não descuida um minuto da logística que o cantor precisa. Dona Edma é uma super produtora.

O sambista mandou abraços à cantora Alcione, a Marrom, que gravou a música “Sufoco” que segundo Chico na época vendeu mais de 2 milhões de LPs. “Devo muito a você Marrom. Vamos cantar a todas as mulheres maravilhosas”, emendando mais um samba.

Pandeiro É meu Nome, claro não faltou. Chico, aliás, revelou amar demais a letra de pandeiro é meu nome. “É a minha preferida no samba”.

As “paragens” e principais pontos de Manaus foram recordados no “Domingo de Manaus”. Cantiga de Parintins, composição de Chico com Fred Góes, espécie de hino dos parintinenses não podia ficar de fora. Naquele Tempo de Menino é uma viagem inesquecível. “Amazonas meu amor” hino do estado cantado solo pelo mestre Chico foi de arrepiar.

Só TOADAS

A segunda parte da live, Klinger Araújo e David Assayag interpretaram só as toadas feitas por Chico da Silva para Garantido e Caprichoso. O sambista voltou várias vezes ao palco para participar do dueto entre Klinger e David.

Da Geração que impulsionou a toada em Manaus, Klinger e David brincaram muito no palco. Aliás, Araújo ao melhor estilo perreché e pávulo, passou o show todo descalço. Em determinado momento Klinger comenta com Chico.

“Os seres humanos não estão sozinhos no universo, os aliens existem e a prova é o David Assayag”, aponta Klinger para David. Ele brincava sobre o fato da voz potente do Imperador do Caprichoso. Os três viajaram nas toadas para deleito dos internautas.

O radialista e comunicador Juliano Santana da Silva, âncora da live, e o jornalista Neuton Corrêa dono do BNC comemoraram o sucesso do inédito reencontro entre Chico da Silva, David Assayag e Klinger Araújo.  A live teve apoio do senador Omar Aziz (PSD), um grande parceiro e fã de Chico da Silva.

Aliás, Juliano Santana fez um encontro inusitado dos conterrâneos Chico e Neuton Corrêa, que juntos cantaram a música ídolo e o fã no mesmo espaço, cantado "Jurei". "Ainda vi o Chico da Silva, o Peninha e o Berg na década de 70 no Estádio Tupy Cantanheide e depois como grande músico", revelou Corrêa. 

A partição do maestro Neil Armstrong, um dos idealizadores do #Toadas do BNC e do músico Galeto do Toadas de Rodas de Parintins, Geraldo Brasil, Valteir, deram um toque magistral nas toadas.

A produção do BNC Amazonas colocou o músico parintinense Jota Carlos Portilho que compôs em 1991 uma toada do Caprichoso para Chico da Silva que já despontava como grande toadeiro e cantou no Rio Negro de Manaus com o saudoso Arlindo Júnior."Chico fez uma nova simetria música perfeita de produzir toada de boi bumbá", recordou. 

Na última parte da live os cantores Edmundo Oran do Caprichoso e Tony Medeiros do Garantido participaram da homenagem a Chico da Silva.

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Texto: Hudson Lima Koiote 

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