Morte repentina da jovem Laena Cardoso é investigada em Parintins

Era uma pessoa iluminada, incrível, como definiu uma das amigas. Estava na casa dos 30 anos, a idade do sucesso, como disseminam os jovens

Morte repentina da jovem Laena Cardoso é investigada em Parintins fotos reprodução do facebok Notícia do dia 26/05/2020

Moradores da cidade de Parintins -AM, ficaram comovidos e impactados com o falecimento repentino da jovem Laena Cardoso Farias, 30, ocorrido na tarde desta terça-feira, dia 26 de maio. Laena atuava na Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas – ADAF, vinculada à Secretaria de Estado de Produção Rural-SEPROR, na cidade de Parintins. E ainda na manhã de hoje, fez atendimentos via telefone a alguns pequenos criadores que desejam informações sobre o Guia de Trânsito Animal e outros documentos. Também fez postagem nas redes sociais com fotos da família. Dessa forma a surpresa foi geral.

O site ParintinsAmazonas apurou foi aberto investigação para saber dos motivos do brusco falecimento; provocado de causas de comorbidades, quando houver doenças que predispõem o paciente a desenvolver outras doenças  ou provocada pelo COVID-19 doença causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, que apresenta um quadro clínico que varia de infecções assintomáticas a quadros respiratórios graves

Centenas de mensagens de amigos, familiares e conhecidos da jovem  postam nas redes sociais as mais belas mensagens e homenagens.

Afinal Laena sempre fez questão de ampliar os horizontes de amizade. Ela que fez toda formação católica na Catequese do Sagrado Coração de Jesus e estudou no Colégio Nossa Senhora do Carmo. Depois acompanhou o namorado, que virou noivo, companheiro e esposo Anderson Farias, para a Igreja Batista de Parintins, onde participava ativamente de várias ações sociais.

Laena de uma alma tão preciosa partiu, cheia de sonhos, sorrisos, alegrias. Era uma pessoa iluminada, incrível, como definiu uma das amigas. Estava na casa dos 30 anos, a idade do sucesso, como disseminam os jovens. Infelizmente devido período de pandemia do COVID-19, os amigos não puderam está no sepultamento. 

Segundo o ex-presidente do Caprichoso, Joilto Azedo tio de Laena, a jovem começou a sentir algum incomodo na última quinta-feira da semana passada. Esteve na UBS Fluvial e sem sintomas de Covid-19, foi liberada. Mas ontem e hoje evoluiu o quadro e ela veio falecer, antes de receber atendimento de emergência no Hospital.

A Coordenadora da Vigilância Sanitária de PIN, Elaine Pires, consultada pela reportagem do site ParintinsAmazonas, diz que os familiares informaram que Laena tinha quadro de asma uma das doenças respiratórias crônicas mais comuns, juntamente com a rinite alérgica e a doença pulmonar obstrutiva crônica. Mas o falecimento dela está sob investigação. "Teste Rápido deu negativo. 
Porém coletamos amostra de PCR para enviar ao Lacen fazer a contra prova definitiva". 

Infelizmente pela investigação da Vigilância Sanitária, o sepultamento dela seguiu o Guia para o Manejo de Corpos no Contexto do Novo Coronavírus – COVID-19. “Os falecidos devido à COVID-19 podem ser enterrados ou cremados, mas os velórios e funerais de pacientes confirmados ou suspeitos da doença, que juntem muitas pessoas em um ambiente fechado, não são recomendados. Além disso, a recomendação é que contem com no máximo 10 pessoas, respeitando a distância mínima de, pelo menos, dois metros entre elas, bem como outras medidas de isolamento social e de etiqueta respiratória. Durante todo o velório o caixão deve permanecer fechado para evitar qualquer contato com o corpo. O protocolo recomenda ainda que seja evitada a permanência de pessoas que pertençam ao grupo de risco: idade igual ou superior a 60 anos, gestantes, lactantes, portadores de doenças crônicas e imunodeprimidos. Além disso a presença de pessoas com sintomas respiratórios também deve ser evitada como, por exemplo, febre e tosse.”, diz o Guia do Ministério da Saúde.

A dona Maria de Fátima Cardoso Feijó e ao senhor Valter de Brito Feijo, solidariedade por esse momento tão triste.

 

texto: Hudson Lima Koiote 

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