Fotos – Alex Pazuello / Semcom
Notícia do dia 15/05/2020
O prefeito de Manaus Arthur Virgílio Neto (PSDB) defendeu a memória do pai dele, senador Arthur Virgílio do Carmo Ribeiro Filho, alvo de criticas, segundo a revista VEJA, feita pelo presidente Jair Bolsonaro durante reunião ministerial de 22 de abril. “...Bolsonaro cita especificamente o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB), fazendo referência ao pai do político, Arthur Virgílio Filho, senador que foi perseguido e cassado pela ditadura militar (1964-1985). O conteúdo da fala de Bolsonaro seria o seguinte, de acordo com o relato feito à coluna: “aquele ‘vagabundo’ do prefeito de Manaus, que está abrindo cova coletiva para enterrar gente e aumentar o índice da Covid. Vocês sabem filho de quem ele é, né?”, teria dito o presidente na reunião, rindo após fazer a pergunta retórica”.
Em live o prefeito Arthur Neto disse ter sido agredido gratuitamente pelo presidente e taxou o Bolsonaro de incapaz, um completo incompetente, que somente bate perna em Brasília, que não cuida do governo e que gosta de ferir as pessoas. Virgílio culpou de forma direta Jair Bolsonaro pelas mortes de Coronavírus no Brasil, pois o presidente faz tudo para ser contrário do que a OMS e Ministério da Saúde recomendam. “Ninguém nunca vai falar do meu pai, pois eu falo em seguida, falo dez vezes mais e o defendo. Depois que respeitar meu pai, eu quieto. Não admito isso. Meu pai fez muito pelo Amazonas e pelo Brasil, para ser maltratado por uma pessoa que nunca fez nada pelo Rio de Janeiro de verdade e nunca fez nada pelo Brasil. Essa é a diferença entre meu pai e o presidente atual (Jair Bolsonaro)”
O primeiro mandato de Arthur Virgílio Filho começou em 1947, quando foi eleito deputado estadual no Amazonas pelo PSD. Reelegeu-se em 1950 e em 1954, desta vez pelo PTB. Em 1958, foi eleito deputado federal. Na Câmara dos Deputados, logo se tornou vice-líder do PTB e do Bloco Parlamentar de Oposição.
A eleição para o Senado aconteceu em 1962, pouco antes de se tornar líder do PTB. Com o golpe militar que derrubou o presidente João Goulart em 1964, Arthur Virgílio renunciou à vice-liderança da Maioria. Quando o AI-2 instituiu o bipartidarismo, filiou-se ao MDB, do qual se tornou vice-líder no Senado em 1968.
Foi cassado em 1969, pelo Ato Institucional nº 5, e seus direitos políticos foram suspensos até a anistia, em 1979
ACOMPANHE A LIVE do Prefeito Arthur Neto
Hudson Lima Koiote
(92) 991542015
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