Sidney Leite, Josué Neto e David Almeida, foram vaidos por votarem pela extinção da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
Notícia do dia 06/03/2015
Debaixo de vaias aos deputados governistas, a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) foi extinta no Amazonas, na manhã desta quinta-feira (5), como queria o governador José Melo (PROS), em sua reforma administrativa. Dos 24 parlamentares, 16 votaram favorável ao projeto do Governo do Estado de acabar com o órgão que será de agora em diante apenas um setor dentro da Seplan.
Apenas os deputados José Ricardo (PT), Luiz Castro (PPS), Vicente Lopes (PMDB), Wanderley Dallas (PMDB), e Alessandra Campelo (PC do B), votaram contra a extinção da Secti.
O ex-prefeito e hoje deputado Serafim Correa (PSB), estranhamento não compareceu nesta quinta-feira na Assembleia Legislativa do Estado. A votação contou com a presença de professores e membros da comunidade científica que lotaram a galeria da Aleam, de onde vaiaram todos os deputados que votaram pela extinção.
O quase líder do governo na Assembleia, David Almeida (PSD), foi um dos deputados que defendeu a extinção. “Ela deixará de ser uma secretaria para se juntar a outra pasta", justificou o parlamentar e acabou que foi vaiado pelos manifestantes que estavam na galeria das Casa Legislativa. O parlamentar rebateu: “Em sala de aula os professores pedem educação e, quando é solicitada, faltam com ela”, e recebeu ainda mais vaias.
O líder do governo Sidney Leite (PROS), fiel escudeiro do governador José Melo, também tentou justificar a extinção e foi outro a ser vaiado e o parlamentar, de forma irônica, começou a aplaudir aos professores que estavam na galeria.
As vaias que vinham da galeria não agradaram a outro parlamentar governista, o presidente da Assembleia, Josué Neto, que também defendeu a extinção da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação, mas ele se revoltou ainda mais quando não pode mais falar devido aos gritos de "vergonha, vergonha e vegonha" que os manifestantes ecoaram dentro da casa levando o parlamentar a ameaçar interromper a votação, demonstrando, que apesar de ser do Partido Social Democrático, não é muito a favor da democracia (que é um conjunto de princípios e práticas que protegem a liberdade humana; é a institucionalização da liberdade onde o poder emana do povo e para o povo).//Fato Amazônico
