Notícia do dia 01/03/2020
O empresário e radialista Robson Tiradentes vai assumir a presidência do Diretório Municipal do PSC, partido do governador Wilson Lima, em Coari. A posse do empresário deve acontecer nas próximas semanas durante cerimônia de inauguração da sede do partido, na Terra do Petróleo e do Gás.
O martelo foi batido em um café da manhã na sede do PSC em Manaus, na presença do presidente do Diretório Estadual do PSC no Amazonas, Milton Castro.
“Coari precisa avançar em todos os setores. Já chegou a hora de sair das páginas policiais e ser reconhecida pelo povo de bem, belezas naturais e exemplo na gestão e transparência pública. Temos recursos suficientes e pessoas competentes que querem e podem fazer muito mais por Coari.”, disse Robson Tiradentes com exclusividade ao Direto ao Ponto.
As última pesquisas apontam que a disputa pela prefeitura em Coari segue aberta. Por hora Adail Filho, que irá disputar a reeleição, segue com uma leve vantagem a frente de seus adversários.
Há poucos meses o prefeito de Coari, Adail Filho, foi solto (3 de outubro), após liminar expedida pelo ministro Rogério Cruz, do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Adail foi preso no dia 26 de setembro de 2019, e ficou durante oito dias no quartel do Batalhão de Choque da Polícia Militar (PM), no quilômetro 17 da rodovia AM-010, próximo a barreira, após a deflagração da operação ‘Patrinus’.
Na mesma operação, foram presos o sargento da PM, Fernando Lima, que atuava como assessor do prefeito; além do presidente da Câmara Municipal de Coari, Keiton Batista, e o empresário Alexsuel Rodrigues, sócio da AMS Rodrigues (Supermercado Rodrigues), suspeito de receber pagamento de propina.
Operação Patrinus
O Ministério Público do Amazonas (MPE-AM) deflagrou no dia 26 de setembro a operação “Patrinus em Manaus e Coari contra esquema de corrupção que desviou, pelo menos, R$ 100 milhões. também foram alvos a irmã de Adail, a deputada estadual mais votada do Amazonas, Mayara Pinheiro (PP).
A operação contou com a atuação de quatro promotores de justiça e mais de 160 policiais, além de quatro técnicos da Controladoria-Geral da União (CGU), e contou com a força policial cedida pela Delegacia-Geral da Polícia Civil do Estado do Amazonas.
