Cabo/PM chora e pede perdão, pastor desculpa e a paz volta a reinar

O desfecho de certo é bom para as partes e quem ganha é a comunidade parintinense. Afinal, o Cabo em voga deve atuar para proteger e reprimir o tráfico de drogas, pois a farda Militar é símbolo de respeito e deve ser respeitada e não temida pelos bons cidadãos. E a Igreja como protagonista dos serviços sociais e resgates de jovens “perdidos” e deve seguir na bela atuação em todas as classes sociais como vem fazendo há 10 anos.

Cabo/PM chora e pede perdão, pastor desculpa e a paz volta a reinar  Notícia do dia 14/01/2020

Vergonha, arrependimento, choro, esperança e perdão. Esses foram alguns ingredientes vistos por quem presenciou a reunião intermediada pelo Tenente Coronel Corrêa Junior Bonades, Comandante do 11º Batalhão Tupinambarana, no diálogo entre o Cabo PM Giliard e o Pastor Alfredo Félix da Igreja Evangélica Catedral Batista Nacional Renovada (CBNR).

Perante os presentes o Cabo Giliard chorou e pediu reiteradas desculpas pelo bate boca e ofensas aos fiéis da CBNR, no último sábado (11), na Rua 24 de janeiro com a Rua 10, no bairro Paulo Corrêa. O Pastor, por outro lado, foi o primeiro a pedir perdão, caso a CBNR e integrantes estejam causando transtornos à família do militar e aos demais vizinhos. Pois quando a Igreja, em construção ser concluída, não terá mais o barulho de hoje. O perdão reinou e as desculpas aceitas.  

O Boletim de Ocorrência registrado na Delegacia de Parintins contra o Cabo PM será esquecido e nenhuma ação da Igreja levada à frente. Aliás, segundo o Pastor Alfredo Félix, em contato com o site ParintinsAmazonas, nem ele e nenhum outro pastor da CBNR fez manifestação nas redes sociais ou autorizou publicação sobre o caso na Imprensa. Pastor Alfredo e a Igreja devem publicar nota oficial da conversa amigável e do perdão mútuo.

O fato ocorrido ganhou grande repercussão em todo o Estado do Amazonas após a publicação do Portal do Zacarias, que junto com os portais do Holanda, BNC Amazonas, Diário do Amazonas, Acrítica e outros, têm milhares de acessos diários. O Comando Geral já estava acionado.

Mesmo o Pastor não autorizando a publicação, o fato foi em local público e registrado através de imagens, vídeos e áudios. Isso em tempos de mídias digitais e redes sociais é um prato cheio. Quem não suporta o trabalho da polícia ou quem não suporta os louvores das Igrejas, viu um prato cheio aberto para tocar o terror nas publicações. Pelo dever de oficial o procedimento interno aberto no Batalhão vai seguir, informou o Comandante de Parintins.

Fakes News aproveitaram e acusaram a PM ou o Cabo de ser integrante e envolvido em roubos de droga, extorsão e tráfico de drogas em Parintins e de ajudar traficantes ou facilitar a vida deles. Até nome de condenados e lista foi postado. Assim como uma considerável parcela acusou pastores e Igrejas Evangélicas de aproveitar a boa fé de homens e mulheres para tirar “dinheiro” ou reclamaram muito da sonorização dos cultos e pregações. Esse é o lado sombrio e deplorável do campo aberto da internet. Cabe, aliás, uma investigação para se chegar aos autores, denunciá-los e processar, se for o caso.

O desfecho de certo é bom para as partes e quem ganha é a comunidade parintinense. Afinal, o Cabo em voga deve atuar para proteger e reprimir o tráfico de drogas, pois a farda Militar é símbolo de respeito e deve ser respeitada e não temida pelos bons cidadãos. E a Igreja como protagonista dos serviços sociais e resgates de jovens “perdidos” e deve seguir na bela atuação em todas as classes sociais como vem fazendo há 10 anos.

 

* Hudson Lima Koiote É Jornalista 

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