Denúncia contra Alexandre da Carbrás e Carmona Oliveira é arquivada na Câmara

Para ambos serem afastados oito vereadores deveriam votar a favor do afastamento ou da permanência.

Denúncia contra Alexandre da Carbrás e Carmona Oliveira é arquivada na Câmara Divulgação Notícia do dia 17/10/2016

A administração dos sonhos do prefeito Alexandre da Carbrás (PSD) e do vice Carmona Oliveira (PMDB) continuará em Parintins de vento em popa. Ao menos esse é o entendimento da maior parte dos vereadores da Câmara Municipal que arquivaram nesta segunda-feira, 17 de outubro, a denúncia formulada contra eles, feita pelo cidadão João Bosco Gomes Faria, e rejeitaram requerimento de afastamento. Para ambos serem afastados oito vereadores deveriam votar a favor do afastamento ou da permanência.

Carbrás era acusado dos crimes de responsabilidade, improbidade administrativa, crimes contra as finanças públicas tipificados na lei 201/67 e Carmona por omissão e nepotismo. Votaram pelo afastamento de Alexandre e Carmona os vereadores Mateus Assayag (PR), Maildson Fonseca (PSDB), Vanessa Gonçalves (PROS), Nelson Campos (PRTB) e Juliano Petro Velho (PDT). Para que o prefeito e o vice-prefeito permanecessem no cargo votaram Rai Cardoso, o Cabeça (PMDB), Rildo Maia (PMDB), Gelson Moraes (PSD), Cabo Ernesto Cardoso (PEN) e o presidente da CMP Everaldo Batista (PROS).

A sessão teve momentos de tumultos. Pois a princípio, os parlamentares estavam cientes de que o requerimento de Cabeça, aprovado na semana passada pedindo celeridade no afastamento, era de Alexandre da Carbrás e Carmona Oliveira. No entanto, Cabeça, Rildo Maia, Gelson e Ernesto de Jesus refizeram o requerimento e, verbalmente, dessa vez queria a suspensão apenas do prefeito Alexandre.

Em forma de sorteio o presidente Everaldo Batista criou uma Comissão Especial para analisar a denúncia de Bosco. Foram sorteados Cabeça, Rildo e Gelson. Em seguida Batista pediu a suspensão da sessão para a Comissão fazer um documento a ser votado em plenário sobre o caso Carbrás e Carmona. Mateus Assayag argumentou que a Comissão não tinha nenhum poder de elaborar em alguns minutos indicativo para o afastamento de Carbrás e Carmona. Mas o plenário. A partir desse instante começou bate boca e discussão entre vereadores. Só terminou quando Everaldo colocou para ser votado o afastamento.

O resultado foi empate e Everaldo arquivou a denúncia. A Comissão Processante também foi desfeita. Os populares na galeria da sessão brincaram que o time do Flamengo demorou mais tempo na liderança do campeonato Brasileiro do que a Comissão Processante atuando.  “O vereador Cabeça muda de posição conforme a força do vento” tascou irritado na tribuna o vereador Juliano Petro Velho.

“Agora vocês são os certinhos e querem me ensinar a fazer CPI e presidir Comissão de afastamento? Eu comandei a CPI que cassou o ex-prefeito Carlinhos da Carbrás e agora vou comandar essa”, rebateu Cabeça, que em 1998 atuou na cassação do então prefeito Carlinho da Carbrás, pai de Alexandre da Carbrás.    

A justificativa para os vereadores Cabeça, Rildo, Ernesto e Gelson votarem pela permanência da administração atual foi a mesma. Queriam que Carmona ficasse a frente da prefeitura.

O presidente Everaldo Batista em contato com a imprensa declarou oficialmente o arquivamento dos procedimentos contra Alexandre e Carmona.

 

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