Na Aleam deputados lamentam assassinato de PM ocorrido em Maués

A polícia trabalha na hipótese do PM Ronaldo Silva haver sido alvo de crime passional, é o indicativo da linha de investigação, pois no dia do assassinato, Ronaldo foi ao encontro de uma suposta amante, na rua Pescador, conjunto Vinte e Cinco, bairro Mari

Na Aleam deputados lamentam assassinato de PM ocorrido em Maués Cabo Maciel, Sidney e Platiny Notícia do dia 13/02/2015

Os deputados estaduais e integrantes da polícia militar Cabo Maciel (PR) e Platiny Soares (PV) e o deputado Sidney Leite (PROS) lamentaram na          quinta-feira na Tribuna da Assembleia Legislativa o brutal assassinato do soldado PM Ronaldo Silva, ocorrido na última quarta-feira (11/2) na cidade de Maués (a 276 km de Manaus).  Platiny Soares lastimou que a sociedade brasileira tenha chegado a um estágio em que, mesmo as autoridades que prestam Segurança Pública, estejam sendo desrespeitadas, em serviço e fora. “O policial sai para trabalhar e a família não sabe se volta com vida”, mencionou.

Ele ressaltou dados da Associação dos Praças do Estado do Amazonas (Apeam) que divulgou estatísticas apontando um número elevado de policiais civis e militares mortos. “A morte de um agente de Segurança Pública, em serviço, não pode ser levada para a sociedade como normalidade”, disse.

O  deputado estadual Sidney Leite (PROS), que representa a cidade de Maués, também se manifestou sobre a morte de policiais, enfatizando que “a morte de qualquer cidadão não é um ato que deixe alguém feliz”. O parlamentar deplorou que esse crime tenha acontecido na cidade onde ele nasceu.

Para o deputado Maciel, a morte do soldado “foi um ato covarde de execução”, e exemplifica a insegurança em que vive o profissional da segurança pública. O parlamentar afirmou ser necessário que o policial militar tenha a cautela de seu armamento mesmo fora do horário de serviço. “Nós, policiais militares, não podemos usar a arma somente quando estamos de serviço. Nós combatemos o crime na ponta, fazendo abordagem, revistando”, disse o deputado, explicando que o policial enfrenta a criminalidade em seu horário de serviço, e que por isso tem a sua segurança pessoal e de sua família ameaçadas. “Quando ele sai do serviço, pode ter sua vida ceifada no caminho de casa”, disse Maciel.

O parlamentar fez um apelo ao comandante-geral da Polícia Militar, coronel Gilberto Gouvêa, para que este permita que o Policial Militar fique com seu armamento, podendo, dessa maneira, combater os criminosos de maneira igual. “Ficam aqui meus pêsames a essa família e a todos os policiais militares do Amazonas”, finalizou o deputado.

A polícia trabalha na hipótese do PM Ronaldo Silva haver sido alvo de crime passional, é o indicativo da linha de investigação, pois no dia do assassinato, Ronaldo foi ao encontro de uma suposta amante, na rua Pescador, conjunto Vinte e Cinco, bairro Mario Fonseca, região onde o tráfico de drogas predomina em Maués e um dos assassinos é atual marido, de uma das mulheres que acompanhavam o praça.

O delegado da 48ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP), delegado Rafael Schimidt, porém descartou a imprensa da Capital do Estado, o envolvimento do PM com o tráfico de drogas, como foi cogitado.