Moradores estão tensos em Maués
Notícia do dia 13/02/2015
A morte do policial militar Ronaldo Silva da Costa, 31 anos, morto a tiros e a golpes de terçado na madrugada ontem, em Maués, a 276 quilômetros de Manaus, deixou o clima tenso no município principalmente à tarde desta quarta-feira quando o corpo de Douglas da Cruz Fernandes, 21 anos, que de acordo com seus familiares foi levado de sua casa por policiais militares por volta de 6h de hoje, acusado de participar do assassinato do PM, foi encontrado morto na Zona Rural.
De acordo com Alciane da Cruz Fernandes, os policiais militares por volta das 6h de hoje invadiram a casa do pai, Haroldo Fernandes, efetuando disparos de arma de fogo e aterrorizando crianças e mulheres que estavam na residência. Ela disse que, depois de aterrorizarem a todos agarraram seu irmão, Douglas da Cruz e o levaram para uma das estradas do município onde ele foi torturado e espancado até a morte. “Meu irmão não está envolvido na morte do policial Ronaldo, no momento do tiroteio, que resultou na morte do PM que ocorreu próximo da casa dos meus pais, meu irmão estava em casa dormindo”, disse Alcione, afirmando que irão atrás de Justiça pela morte de seu irmão. O pai de Douglas, Haroldo Fernandes, juntamente com outros membros da família estão cobrando uma resposta do comando da Policia Militar de Maués. Família de Douglas, ainda estão na frente da 10ª Companhia Independente da Polícia Militar do Município (CIPM-MUS) cobrando resposta sobre a morte da vítima.
O clima está tenso na cidade de Maués. Casos de espancamento, morte e agora desaparecimento de pessoas está preocupando os cidadãos do município.
De acordo com assessoria de imprensa da PM, o coronel Marcos James Frota, comandante do Policiamento do Interior, entrou em contato com o comandante da 10ª Companhia Independente da Polícia Militar do Município, capitão Marcos Pires, lhe garantiu que os policiais militares não têm nada com o desaparecimento de Douglas da Cruz, que foi encontrado morto hoje.
Morte do PM
O policial militar Ronaldo Silva da Costa, 31, foi morto a tiros e a golpes de terçado em Maués, a 276 quilômetros de Manaus, no conjunto 25 no bairro Mário Fonseca Zona Norte. Três homens foram identificados como suspeitos de envolvimento no homicídio e a polícia, até a tarde de ontem, ainda não havia prendido ninguém.
Ronaldo, que é de Manaus, estava trabalhando há cerca de 20 dias em Maués, lotado na 10ª Companhia Independente de Policiamento Militar (CIPM). A vítima estava de folga do quartel e foi vista bebendo com duas amigas em um bar e, horas depois, estava sozinho em um posto de combustível na rua Pescador, conjunto Vinte e Cinco, bairro Mario Fonseca, área dominada pelo tráfico de drogas em Maués./// Fatoamazonico.com
