Aeroportos de Coari, Eirunepé e Tefé fechados por dois meses, alerta deputado Fausto Jr.

Segundo o parlamentar, é inadmissível que um aeroporto fique fechado por dois meses, comprometendo a circulação de passageiros e de mercadorias, como remédios, alimentos e dinheiro.

Aeroportos de Coari, Eirunepé e Tefé fechados por dois meses, alerta deputado Fausto Jr. Foto: Noa Magalhães Notícia do dia 22/10/2019

Desde segunda-feira (21/10) os aeroportos dos municípios de Eirunepé (distante 1.106 km de Manaus em linha reta), Coari (363 km) e Tefé (523 km), no interior do Amazonas, ficarão fechados para pousos e decolagens devido a obras nos aeroportos, segundo informou a companhia aérea MAP.

A empresa é a única que faz linha comercial para o interior do Amazonas. A previsão é que os aeroportos sejam reabertos até o dia 20 de dezembro, ou seja, os pousos e decolagens ficarão suspensos por dois meses.

A interrupção nos voos e a demora na conclusão das obras foram criticadas nesta segunda-feira (21) pelo deputado estadual Fausto Jr. (PV). Segundo o parlamentar, é inadmissível que um aeroporto fique fechado por dois meses, comprometendo a circulação de passageiros e de mercadorias, como remédios, alimentos e dinheiro.

“A reforma destes aeroportos é responsabilidade das prefeituras. Muitas das obras são executadas mediante convênio com o governo Federal”, explicou Fausto. “Sem aeroportos, como vamos transportar doentes em estado grave ou receber remédios perecíveis?”, indagou o deputado.

Fausto Jr. alertou para o caso do município de Eirunepé, onde o aeroporto facilita a chegada de remédios e o transporte de pacientes para hospitais em Manaus. “Uma viagem de barco entre Eirunepé e Manaus demora mais de uma semana. Algumas vítimas de acidentes de trânsito não aguentam uma viagem tão demorada”, acrescentou Fausto Jr.

O deputado reconhece a necessidade de obras nos aeroportos, indispensáveis para garantir mais segurança à aviação, porém pediu que os serviços sejam feitos com mais rapidez para evitar transtornos à população.

 

 

 

texto: Hugo Bronzere 

Foto: Noa Magalhães