Oportunismo ataca Arthur e despreza a dor das famílias

A política não deve ser excluída do debate que se forma no caso, mas não se pode excluir aquilo que lhe é mais elevado, a racionalidade, a razão e o bom senso, que falta neste momento.

Oportunismo ataca Arthur e despreza a dor das famílias Prefeito de Manaus Notícia do dia 05/10/2019

Os dramas que resultaram da morte do engenheiro Flávio Rodrigues, no fim de semana que passou, ganharam componentes sórdidos nos últimos dias, ao serem espetacularizados e distorcidos.

Além das drogas, da violência e da dor das famílias envolvidas, a exploração política do caso desvia o foco daquilo que mais a sociedade e as famílias esperam neste momento, a elucidação do crime.

Na mira da politização dessa crônica policial está o prefeito de Manaus, Arthur Neto, que se tornou alvo de uma campanha que tenta antecipar a disputa eleitoral de daqui a um ano.

Arthur foi tragado para essa arena tão e simplesmente por ser esposo de Elisabeth Valeiko, mãe de Alejandro, seu enteado, um dos rapazes que se condenaram pela droga antes mesmo da trágica morte que os envolveu.

Nessa disputa, a razão e o bom senso tornam-se também vítimas, pois condena-se quem está próximo do caso por afeição.

A política não deve ser excluída do debate que se forma no caso, mas não se pode excluir aquilo que lhe é mais elevado, a racionalidade, a razão e o bom senso, que falta neste momento.

Arthur conhece bem o enteado, daí ter se manifestado publicamente em sua defesa. E por isso não é merecedor de ataques apressados, deselegantes e, principalmente, condenatórios.

A reação de Arthur foi paternal, instintiva, como faria qualquer pai. E o fez com equilíbrio, porque sabe que a presunção de inocência, a todos que estavam no evento, vem em primeiro lugar.

Tranquilo também se manifestou porque sabe que as investigações policiais apontarão os responsáveis pela barbaridade cometida contra Flávio. E, quaisquer que sejam eles, pagarão ante à Justiça.

Fonte: BNC AMAZONAS